quarta-feira, 1 de abril de 2009

SÃO CAMILO - PRIMEIROS ANOS - AULA 11 e 12 !





BRASIL: SEU TAMANHO E GIGANTISMO !

AULA: 11: POSIÇÃO GEOGRAÁFICA DO BRASIL
Objetivo
Levar o aluno a compreender que a localização de um país em determinada posição na superfície terrestre pode influir em suas características naturais,
na diversidade de sua produção econômica e nas suas relações geopolíticas.
Encaminhamento
1. Utilizando mapas, analisar a posição geográfica do Brasil. Iniciar com os dados da área territorial brasileira e de sua população. Depois, destacar essa posição em relação às outras nações, tecendo breves comentários sobre os países que são maiores que o Brasil.
2. Usando um mapa, mostrar que o Brasil é atravessado pela linha do Equador na porção setentrional, possuindo, assim, terras em dois hemisférios:
o norte e o sul. Mostrar também que o Brasil é atravessado pelo Trópico de Capricórnio na sua porção meridional, possuindo, assim, terras em duas zonas climáticas: a intertropical e a temperada do sul.
3. Comentar sobre a grande extensão norte-sul e leste-oeste do Brasil apresentando os valores oficiais, segundo o IBGE. Falar genericamente sobre algumas vantagens e desvantagens dessa extensão do país.
4. Com o auxílio dos professores de História, trabalhar o processo de formação territorial do Brasil, especialmente a questão dos tratados de Tordesilhas, de Madri e de Petrópolis, que levaram o país a apresentar sua delineação atual.
5. Mostrar, por meio de mapas, a localização dos pontos extremos do país, chamando a atenção para o erro da expressão “do Oiapoque ao Chuí” como indicativa dos pontos extremos do norte e do sul.
6. Utilizando um mapa da América do Sul, comentar a posição geográfica do Brasil no subcontinente e sua dimensão territorial, especialmente em relação às nações com as quais se limita. Falar também sobre a importância das fronteiras para o Brasil do ponto de vista econômico e histórico.
7. Destacar a grande extensão litorânea do Brasil e o uso que o país tem feito dessa fronteira oceânica em termos econômicos.
8. Resolver os exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno e recomendar as Tarefas Mínima e Complementar.

ESQUEMA DA AULA 11
LOCALIZAÇÃO DO BRASIL NO MUNDO
O Brasil é um país privilegiado em diversos aspectos, quanto à extensão do território possui uma dimensão continental, uma vez que ocupa grande parte das terras da América do Sul. O imenso território favorece a existência de diversos tipos de vegetações e também de climas.
O território brasileiro está localizado em sua totalidade no ocidente, além de estar quase totalmente no hemisfério sul é cortado no extremo norte pelo paralelo do Equador e somente 7% se encontra no hemisfério norte. Para a realização precisa da localização do Brasil e de outros países, independentemente do ponto do planeta, faz-se necessário a utilização das coordenadas geográficas. Essas são nada mais do que as latitudes e longitudes. As latitudes explicitam os pontos em graus de um determinado lugar ao longo da superfície terrestre, tomando como referência a Linha do Equador no sentido norte e sul.
Já as longitudes mostram a posição em graus de um determinado ponto da Terra que tem como referência principal o Meridiano de Greenwich no sentido leste ou oeste.
A abundância territorial faz com que o Brasil tenha três fusos, uma vez que no sentido leste-oeste é bastante extenso, são 4.319 quilômetros de um ponto extremo a outro.
Existem no mundo dezenas de países que ocupam um território estabelecido em determinada posição geográfica no globo terrestre.
Dessa forma, o Brasil ocupa uma área no espaço geográfico mundial, e consequentemente possui uma localização, como se fosse o “endereço” do mesmo. O território brasileiro está localizado, quase em sua totalidade, no hemisfério sul, mais precisamente 93% do território, e no hemisfério norte 7%. O país está estabelecido no ocidente, ou seja, a oeste do meridiano de Greenwich, além disso, é cortado ao norte pelo paralelo do Equador. Encontra-se na zona intertropical, zona temperada sul e no Trópico de Capricórnio. O Brasil compõe a América do Sul e faz fronteira com todos os países dessa porção do continente americano, exceto Equador e Chile.
O Brasil destaca-se quanto à extensão territorial, ocupa o quinto lugar do mundo, por isso é considerado um país de dimensão continental, o espaço geográfico ocupado representa 5,7% das terras emersas do planeta, com uma área de 8.51.965 km2.
O litoral brasileiro totaliza 7.367 km e de fronteiras 15.719 km. O extremo do país no sentido leste (Ponta do Seixas) a oeste (Serra Contamana) possui uma distância de 4319 km e no sentido norte (Monte Caburaí) a sul (Arrroio Chuí) 4.394 km. Essas dimensões favorecem a formação de três fusos horários distintos. Essas características físicas do território favorecem a permanência de grande variedade de clima, vegetação, relevo, fuso etc.

TAMANHO: GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA
O Brasil é considerado um país de dimensões continentais, pois apresenta uma superfície de 8.511.996 quilômetros quadrados e se enquadra entre os cinco maiores países do mundo. Veja abaixo os países com maior extensão territorial:
1º - Rússia (17.075.400 km2)
2º - Canadá (9.922.330 km2)
3º - China (9.461.300 km2)
4º - Estados Unidos (incluindo o Alasca e Hawaii: 9.363.124 km2)
5º - Brasil (8.511.996 km2)
O território brasileiro representa 1,6% de toda a superfície do planeta, ocupando 5,7% da porção emersa da Terra, 20,8% da área de toda a América e 47,3% da América do Sul.
Para se ter uma idéia da dimensão do nosso país (leste - oeste), veja que a distância de Natal (RN) a Cruzeiro do Sul (AC) é de aproximadamente 4.100 km. Já a distância de Natal até Monróvia, capital da Libéria (na África Ocidental), é de aproximadamente 2.900 km.
Localizado na América do Sul, o Brasil ocupa a porção centro-oriental do continente. Apresenta uma extensa faixa de fronteiras terrestres (15.719 km), limitando-se com quase todos os países sul-americanos (exceção do Chile e do Equador). Apresenta também uma extensa orla marítima (7.367 km), banhada pelo oceano Atlântico.
O Brasil localiza-se a oeste do meridiano inicial ou de Greenwich, situando-se, portanto, inteiramente no hemisfério ocidental. É cortado, ao norte, pela linha do equador e apresenta 7% de suas terras no hemisfério norte, ou setentrional, e 93%, no hemisfério sul, ou meridional. Ao sul, é cortado pelo Trópico de Capricórnio (esta linha imaginária passa em São Paulo), apresentando 92% do seu território na zona intertropical, isto é, entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio. Os 8% restantes estão na zona temperada do sul, entre o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico.
A localização geográfica do Brasil e suas características políticas, econômicas e sociais enquadram-no em determinados blocos de nações. Quando havia o chamado conflito leste-oeste, o Brasil assumia sua posição de país ocidental e capitalista; como país meridional, no diálogo norte-sul, alinha-se entre os países pobres (do sul); e como país tropical compõe o grupo dos países espoliados pelo colonialismo europeu e posteriormente pelo neocolonialismo dos desenvolvidos sobre os subdesenvolvidos.

FRONTEIRAS DO BRASIL
A partir da criação dos Estados como nação, todos esses tiveram a necessidade de estabelecer fronteiras promovendo a separação entre os países para que não aconteça uma intervenção da soberania, ou seja, um país ingressar no território vizinho.
A delimitação ou os limites entre os territórios tem como objetivo identificar onde começa um território e termina outro. Todos os limites territoriais existentes na face da Terra foram firmados por meio de acordos e tratados entre os países envolvidos, após esse processo foram implantadas linhas imaginárias que são, em grandes casos, marcadas por meio de elementos naturais como rios, lagos, serras e montanhas ou uma construção de um marco artificial sobre o terreno.
Diversas vezes a expressão limite é confundida com fronteira, no entanto, essa corresponde a toda extensão da linha limite de um país (exemplo fronteira entre Argentina e Brasil). Todo país que possui litoral detém parte do território em áreas marinhas até um certo ponto do oceano, denominada de fronteira marítima.
As zonas próximas às fronteiras entre duas nações normalmente são urbanizadas e produzem um grande fluxo comercial e cultural entre habitantes das nacionalidades envolvidas.
Um grande número de países possui um esquema de defesa nas faixas de fronteiras no continente e no mar, com intuito de proteger o território e conservar a soberania, além de evitar a entrada de contrabando, drogas, armas, imigrantes ilegais entre outros.

AULA 12: GEOPOLÍTICA BRASILEIRA
Objetivo
Levar o aluno a compreender que a análise da posição geográfica de um país deve ser feita também sob o enfoque geopolítico. As relações entre países vizinhos apresentam costumeiramente situações de conflito (disputa pela posse de um espaço ou pelo controle político de determinados recursos), que devem ser analisadas com maior profundidade para que se entenda a complexidade
dessas relações.
Encaminhamento
1. Iniciar esta aula apresentando o conceito de Geopolítica. O auxílio dos professores de História pode ser muito útil para desenvolver o tema e explicar esse conceito a partir de uma breve discussão sobre a estratégia geopolítica aplicada na Alemanha de Hitler.
2. Explicar para os alunos o que foi o Pacto Amazônico, exemplo concreto de geopolítica sulamericana aplicada em contraposição à geopolítica norte-americana de controle das grandes bacias hidrográficas da América do Sul.
3. Explicar o que é o Projeto Calha Norte, quais os seus objetivos e como foi implantado na Amazônia. Seria interessante comentar a questão do contrabando e do narcotráfico na região.
4. Explicar o que é o Projeto Sivam, quais os seus objetivos e como está sendo implantado na Amazônia. Solicitar aos alunos que realizem uma pesquisa em jornais e revistas (especialmente dos anos de 1997 e 1998) para, com as informações recolhidas, discutir as questões paralelas relacionadas com o assunto: a escolha da empresa americana Raytheon, a polêmica com a empresa francesa.
5. Discutir com os alunos o tema sobre a Geopolítica brasileira na Antártica.
6. Resolver o exercício 1 e 2 da Apostila-caderno e recomendar as Tarefas Mínima e Complementar.

ESQUEMA AULA 13
A GEOPOLÍTICA BRASILEIRA
No território brasileiro também se configuram características e situações que envolvem a geopolítica - principalmente de acordo com as características sócio-econômicas das diferentes regiões do país, o desenvolvimento econômico, os conflitos sociais na zona rural e urbana e a inserção do país na econômia internacional, tendo como destaque a negociação com grandes blocos e a formação de entidades supranacionais, como o Mercosul.
Além disso, áreas importantes do país configuram o cenário geopolítico brasileiro, como a questão do petróleo nacional, a reforma agrária e as relações entre o Estado e administração territorial, em especial, no que se refere a Floresta Amazônica Legal e internacional.
Não se pode deixar ainda de citar, como questão geopolítica brasileira, a construção da capital federal, Brasília, na região Centro-Oeste do país. Esta é uma verdadeira circunstância estratégica, com o deslocamento da capital federal do Rio de Janeiro, na costa litorânea, para o interior do país, no cerrado, compondo uma distribuição geográfica de poder político mais equânime com as reais dimensões do país. O fato é que, com o programa de povoamento do Centro-Oeste e com a evolução dos conflitos mundiais, o Estado decidiu interiorizar a capital do Brasil. Assim, durante o governo de JK surgiu o Plano Piloto, que finalmente construiu o Distrito Federal.
Como grandes nomes dos estudos geopolíticos nacionais, podemos citar Mário Travasos, Carlos de Meira Mattos, Golbery do Couto Silva e Therezinha de Castro.

PACTO AMAZÔNICO
O Tratado de Cooperação Amazônica, assinado pelas Repúblicas da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, em 1978, com o objetivo de promover o desenvolvimento regional, o equilíbrio entre o crescimento econômico e a preservação do meio ambiente, está prestes a sair do papel depois de 24 anos. O ministro das Relações Exteriores, Celso Lafer, e o presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, senador Jefferson Péres (PDT-AM), estiveram reunidos ontem no Palácio do Itamarati para discutir a realização de um seminário internacional, em Manaus, de 14 a 16 de agosto deste ano, com a presença de representantes de todos os países membros.Animado com a retomada da discussão do Pacto Amazônico, o senador Jefferson Péres acredita que o seminário na capital do Amazonas vai ajudar a divulgar melhor a região e abrir o debate sobre os problemas que mais afligem os amazônidas brasileiros e do restante do continente. "É incrível como um tratado que vai completar um quarto de século esteja praticamente desativado, sem sair do papel e não tenha havido uma mobilização por parte dos políticos e empresários da Amazônia. Até entendo que os ministros que passaram pelo Itamarati, sendo de outros Estados do Sul e Sudeste, esqueçam o pacto, mas cabe a nós reativar esse tratado", declara o parlamentar.De acordo com o ministro Celso Lafer, o encontro vai colher subsídios para instalação da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, organismo internacional que será sediado em Brasília. Essa retomada do acordo está sendo possível principalmente porque o Parlamento e a Corte Suprema da Colômbia aprovaram a adesão do País. No final de fevereiro deste ano, cerca de 140 personalidades políticas, acadêmicas e técnicos do Itamarati participaram de um debate nacional sobre o tratado que funcionou com reunião preparatória para o seminário de Manaus."A idéia síntese por trás de toda essa discussão é o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Sustentável no sentido mais amplo: ambiental, econômico, social e fazer dele o melhor aproveitamos dos recursos da região para o nosso povo e para os nossos vizinhos", define Lafer.
O programa do seminário, organizado pelo Ministério das Relações Exteriores e a comissão do Senado, ainda não está fechado, mas alguns temas foram discutidos ontem na reunião entre Celso Lafer e Jefferson Péres. A cooperação amazônica na integração sul-americana será debatida na abertura da reunião; a biodiversidade, ecossistemas, a preservação da floresta e a preservação das nascentes da bacia amazônica estarão reunidas na temática sobre a "Amazônia no contexto mundial". Já o zoneamento econômico-ecológico, a demarcação dos povos indígenas e a situação demográfica da região serão debatidos na plenária sobre a "ocupação da Amazônia e sua população atual".Zona Franca de Manaus na pauta Na pauta do seminário internacional do Tratado de Cooperação Amazônica, a ser realizado em agosto deste ano, em Manaus, a Zona Franca e a industrialização da região também estão presentes, assim como as perspectivas em mineração e metalurgia; petroquímica e produção de gás natural; desenvolvimento pesqueiro e o potencial ecoturístico na Amazônia.Para Jefferson Péres, o debate sobre o futuro do modelo econômico da região vem em boa hora, pois, os países membros do Pacto Amazônico vão poder avaliar o papel da Zona Franca de Manaus ao longo desses anos e até influenciar na decisão do Governo brasileiro e do Congresso Nacional quando o projeto de prorrogação até 2040 for à votação.Essa esperança do senador amazonense parece não ecoar no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em entrevista coletiva, concedida ontem no Fórum Nacional de Secretários de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o ministro Sérgio Amaral, ao ser perguntado sobre a proposta de prorrogação da Zona Franca de Manaus, disse que "este assunto não está sendo discutido pelo Governo. "No momento, estamos discutindo como é que vamos redimensionar a Zona Fraca cada vez mais para exportar porque assim ela adquire, naturalmente, sustentabilidade e permanência", declarou Amaral.Na reunião de secretários estaduais, no MDIC, além do ICMS, retomada do programa do álcool, habitação social e ações de promoção das exportações brasileira, também foram anunciadas as comemorações dos 35 anos da ZFM. "Fizemos o convite aos Estados que considerem ou que participem, na medida que couber, do esforço para redirecionar a Zona Franca de Manaus para ser cada vez mais uma plataforma exportadora", enfatizou o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

PROJETO CALHA NORTE
Projeto Calha Norte, idealizado em 1985 durante o governo Sarney, já previa a ocupação militar de uma faixa do território nacional situada ao Norte da Calha do Rio Solimões e do Rio Amazonas. Com 160 quilômetros de largura ao longo de 6,5 mil quilômetros de fronteiras com a Guiana Francesa, Suriname, Guiana, Venezuela e Colômbia, essa faixa abriga quase 2 milhões de pessoas e ocupa 1,2 milhão de km², uma área correspondente a um quarto da Amazônia Legal e a quase 15% da área total do país.
O argumento usado para a implementação desse projeto é "fortalecer a presença nacional" ao longo da fronteira amazônica, tida como ponto vulnerável do território nacional.
Essa região seria vulnerável, pois estaria sendo usada no trajeto para o transporte de drogas vindo de países vizinhos, por isso um dos motivos é combater o narcotráfico. Além disso, seria necessário proteger as comunidades indígenas. Uma crítica em relação a isso diz que o governo teria disponibilizado grandes áreas para revervas indígenas, o que deixaria as fronteiras desprotegidas. Outras críticas em relação ao projeto são a aculturação, pois a presença do exército e da freqüente transição naquela região afetaria a cultura de povos indígenas, os impactos ambientais e o controle dos recursos naturais.
Foram projetadas mais de vinte unidades, entretanto só doze foram criadas.
Essa região, apesar de pouco povoada, é rica em minérios.E também em fertilidade no solo causado pelas feses dos animais muito presentes no dia-a-dia dos índios!

PROJETO SIVAM
Sistema de Vigilância da Amazônia ou SIVAM é um projeto elaborado pelas forças armadas do Brasil com a finalidade de monitorar o espaço aéreo da Amazônia.
Este projeto vinha a atender um antigo anseio das forças armadas que desejavam garantir a presença das forças armadas brasileira na Amazônia, com a finalidade de fazer frente a certas manifestações no exterior sobre os direitos dos brasileiros sobre esta região.
Seria construído uma infra-estrutura de apoio necessária para suportar a fixação de enormes antenas parabólicas de uso em radar bem como de modernas aparelhagens eletrônicas.
O SIVAM tem como finalidade a monitoramento da Amazônia Legal (que compreende a Região Norte do Brasil, o estado do Mato Grosso e parte do estado do Maranhão). Para tanto, foram criados subsistemas de monitoramento com os seguintes objetivos:
Monitoramento da atividade aérea - cuja responsabilidade é do Comando da Aeronáutica, envolvendo a FIR Amazônica. Inclui no seu acervo de sensores, radares bidimensionais e tridimensionais, bem como a capacidade de integrar informações de aviões de alarme aéreo antecipado AEW, integrados por meio de enlace de dados.
Monitoramento da região amazônica - cuja responsabilidade é da Casa Civil da Presidência da República, através do SIPAM. Suas capacidades vão desde o monitoramento da mata amazônica, unidades de conservação, meteorologia, vigilância do espectro eletromagnético, vigilância terrestre e célula de comando e controle de operações.
O equipamento necessário para a montagem do sistema foi fornecido pela empresa estadunidense Raytheon e pelas empresas brasileiras Atech e Embraer.
O SIVAM troca informações com o Sistema de Proteção da Amazônia – SIPAM e com o Sistema de Controle do Espaço Aéreo, trabalhando de maneira integrada entre si.

TERRAS BRASILEIRAS NA ANTÁRTICA
No ano de 1975, o Brasil aderiu ao Tratado da Antártica, e sete anos depois realizou sua primeira expedição ao continente Antártico. A primeira expedição ocorreu entre os verões de 1982/1983. Faziam parte desta expedição os Navios "Barão de Teffé", da marinha do Brasil e "Prof. Wladimir Besnard", do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo. Ambos os navios desempenharam um papel importante para a expedição. Fundou-se assim a Base Antártica Comandante Ferraz. Com os bem sucedidos resultados da expedição, fizeram com que o Brasil, em 1984, fosse aceito como membro pleno do Comitê Científico sobre Pesquisa Antártica (SCAR, em Inglês).
Antártica Brasileira (PB) ou Antárctica Brasileira (PE), é uma região do continente Antártico de interesse pelo Brasil, localizado a Sul do Paralelo 60°S.
Há uma suposta reinvicação brasileira, também chamada de Teoria da Defrontação, originalmente proposta por Therezinha de Castro e Delgado de Carvalho, que nunca foi reconhecida pelo governo apesar de ter tido razoável aceitação entre círculos militares. O Brasil jamais fez uma reivindicação territorial: por um lado porque isso traria um desnecessário conflito com argentinos e britânicos, que reivindicam o setor proposto por Castro e Carvalho, por outro, porque a Teoria da Defrontação não tem o menor fundamento jurídico (chega a invocar o Tratado de Tordesilhas em seus argumentos).
Em 1986 o Brasil estabeleceu uma base no continente, base essa que passou a ter o nome de "Comandante Ferraz" e que serve de base para pesquisas científicas no continente. A população é de cerca de 48 pessoas no inverno e 100 durante o verão.

Um comentário:

  1. - Bruna Couto

    Professor, sua página ficou bacana,
    porém acho o conteúdo mostrado no Livro Texto e no Caderno Apostila
    mais resumido e mais fácil de entender.
    Mas fora isso, parabéns pelo caprixo e organização do Blog.
    E teve dois exercícios do C.E.
    que eu só consegui resolver com algumas informações que encontrei
    aqui, que não tinha achado no livro.
    Abraço!

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