quarta-feira, 29 de outubro de 2008

MUNDO PODE BANIR ENERGIA FÓSSIL EM 2090 !

O mundo poderia eliminar os combustíveis fósseis em 2090, poupando US$ 18 trilhões e criando uma indústria de energia limpa de US$ 360 bilhões A conclusão é de um relatório do Conselho Europeu de Energias Renováveis e da ONG Greenpeace.
O estudo detalha como mudar a matriz energética para estabilizar o clima. Segundo ele, seria necessário investir US$ 14 trilhões em renováveis até 2030. Nesse período, só o custo do carvão mineral seria de US$ 15,9 trilhões.
(Da Reuters) (Folha de SP, 28/10)

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

CURSO DE ATUALIDADES - AULA 02


Aula Sobre GeopolÍtica E Conflitos Internacionais

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CURSO DE ATUALIDADES - AULA 02


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BRASIL TEM AS CIDADES MAIS DESIGUAIS DO MUNDO !

O Mapa Mental acima, se refere aos principais problemas Urbanos Brasileiros, e destaque na notícia abaixo:
As cidades brasileiras têm hoje as maiores desigualdades de distribuição de renda no mundo, num nível socialmente desestabilizador e economicamente insustentável. A constatação é do relatório "Estado das Cidades no Mundo 2008/2009", divulgado pela Agência das Nações Unidas para a Habitação. A entidade utiliza o coeficiente Gini, normalmente usado para medir desigualdade em nível nacional, para calcular as disparidades nas zonas urbanas, em rápida expansão em todo o mundo.



A notícia é do jornal Valor, 23-10-2008.
O relatório conclui que Goiânia (GO) é a cidade campeã mundial da desigualdade, seguida de Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza e Sao Paulo, além de Bogotá, capital da Colômbia, todas com coeficientes considerados extremamente altos para os padrões internacionais. Rio de Janeiro e Curitiba aparecem logo a seguir. De acordo com o estudo, 29% da população urbana do país vivia em condições de favelas em 2005 - com o percentual chegando a 40% na capital carioca -, sofrendo com falta de saneamento básico, áreas muito pequenas, insegurança etc.
A ONU aponta causas estruturais para o nível de desigualdade no país, mas também políticas inovadoras de governos de esquerda. Diz que, "surpreendentemente", processos democráticos que envolvem a participação popular, e onde grupos de mais baixa renda têm a capacidade de influenciar instituições e políticas, podem ter aumentado o problema, por não serem adaptados à situação local. Dá como exemplo a área metropolitana de Porto Alegre, onde diz que o nível de desigualdade aumentou entre 1991-2000. Para Eduardo López Moreno, principal autor do relatório, a desigualdade poderia ter sido ainda maior sem o modelo de participação popular.
Uma das teses do relatório indica que o melhor para as cidades é que tenham prefeitos que possam trabalhar em boa parceria com os governos estadual e federal, para definir não apenas estratégias, como ter realmente acesso a recursos para investimento. Atualmente, metade da população mundial já vive nas cidades e esse índice pode chegar a 70% em 2040.
Na América Latina, 70% da população já vive na zona urbana, mas a urbanização aumenta mais nas pequenas cidades. Outra característica da região é que o crescimento urbano é frequentemente resultado de pessoas mudando de uma cidade para outra, e não da área rural para a urbana. São Paulo, hoje a quarta megacidade do planeta, com 18, 8 milhões de habitantes, pode chegar a ter 21,5 milhões em 2025, pelas projeções das Nações Unidas.
Para dar uma idéia dos riscos ambientais com o inchaço das cidades, se nada for feito, a entidade atribui 58 mil mortes prematuras por ano à poluição do ar na área urbana na America Latina. O custo dos prejuízos causados pelas emissões teria sido de 0,5% do PIB em 2004.
O consumo de energia é outra preocupação da ONU. No Rio de Janeiro, chega a 15% a fatia da renda familiar usada pela população de baixa renda do Rio de Janeiro para pagar a conta de luz. O estudo nota que o aumento na emissão de gases de efeito estufa nas grandes cidades está mais relacionado ao consumo local do que à urbanização. Uma megacidade como Sao Paulo produz 10% das emissões de San Diego, nos EUA, mesmo se a cidade americana é três vezes menor que a capital paulista. Comparativamente, as emissões na America Latina são de 1,97 tonelada per capita, comparado a 11 toneladas nos países ricos.
A agência das Nações Unidas alerta também para o perigo da elevação do nível do mar, ainda mais que grande parte das populações vive próxima costa. No Brasil, correm risco os municípios de Fortaleza, Belém, Recife, Salvador e Rio de Janeiro.

domingo, 19 de outubro de 2008

TERREMOTO NO MÉXICO !

Terremotos só acontecem em áreas onde há instabilidade dos movimentos de placas. O Brasil, como não está no limite das placas, não está sujeito a estes eventos de instabilidades, apesar de não estar imine a teremotos, que neste caso, são causados pelas falhas geológicas.

TUXTLA GUTIÉRREZ, México (AFP) — Um terremoto de 6,2 graus na escala Richter foi registrado nesta quinta-feira no estado mexicano de Chiapas (sul), provocando uma onda de histeria, sobretudo em Tapachula, na fronteira com a Guatemala, informou a Defesa Civil, antecipando a ocorrência de danos materiais. Pouco depois do tremor, uma fonte da Unidade de Emergência da Defesa Civil de Chiapas indicou que a magnitude era de 6,2 graus na escala Richter. "Foi um tremor muito forte de 6,2 na escala Richter, até agora não temos informações sobre os danos", disse à AFP uma fonte dessa organização estatal. O tremor foi registrado às 14h41 locais (16h41 de Brasília), indicou a fonte.

sábado, 18 de outubro de 2008

HORÁRIO DE VERÃO ! ECONOMIA DE ENERGIA OU PACIÊNCIA COM O NOVO HORÁRIO ?

Os relógios deverão ser adiantados uma hora à meia-noite deste sábado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
A medida ficará em vigor até a 0h do dia 15 de fevereiro de 2009.
Essa é a 38ª vez que a medida é implantada no país. A mudança afeta os Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
A previsão para este ano é de uma redução de 4% a 5% na demanda no horário de pico. Isso geraria uma economia de 2,3 mil MW, o que equivale ao consumo de uma cidade de 6,5 milhões de habitantes.
No ano passado, o horário de verão foi responsável por uma economia imediata de cerca de R$ 10 milhões, valor bem inferior aos R$ 50 milhões poupados em 2006.
A menor economia foi resultado do baixo índice de chuvas de 2007, que levou o governo a colocar em funcionamento mais usinas termoelétricas para garantir o fornecimento de eletricidade. Para esta edição, o governo ainda não calculou quanto irá economizar.

Data fixa
A partir deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fixou datas para o início e para o término do horário de verão. Antes, anualmente, era publicado um decreto para definir o período da mudança. De acordo com decreto publicado em setembro último, a medida entrará em vigor sempre à 0h do terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro domingo de fevereiro seguinte. Há, no entanto, uma ressalva: caso o terceiro domingo de fevereiro seja o de Carnaval, o encerramento do horário de verão fica para o próximo domingo.
Horário de verão
O horário de verão é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda, resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Nesse período, os dias têm maior duração por causa da posição da terra em relação ao sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada.
O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, com duração de cinco meses. Até 1967 a mudança no horário ocorreu nove vezes. Desde 1985, no entanto, a medida vem sendo adotada sem interrupções, com diferenças apenas nos Estados atingidos e no período de duração.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

CURSO DE ATUALIDADES AULA 01 - PARTE 2


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GEOGRAFIA E ATUALIDADES


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CURSO DE ATUALIDADES AULA 01 - PARTE 1

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PRIMEIRA AULA DE ATUALIDADES 2008


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ANÁLISE DAS CAPAS DE REVISTAS EM 2008, QUE FALAM TUDO SOBRE O MUNDO E O BRASIL


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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

DESAFIO DE GEOGRAFIA : 1º DE UMA SÉRIE !

Observe e analise a IMAGEM ACIMA: Ela mostra os Conflitos presentes no Mundo, e suas causas e consequências !
Q1) O fim da Guerra Fria gerou muitas expectativas sobre o início de uma nova era de ordem e estabilidade nos assuntos mundiais. Todavia, o período do pós-Guerra Fria se caracteriza por instabilidade e violência, especialmente no mundo em desenvolvimento. Muita coisa mudou, mas os assuntos centrais que definem as relações entre povos e Estados permanecem iguais. Como assinalou um comentarista: “As preocupações tradicionais sobre o equilíbrio do poder, alianças, corrida armamentista, dissuasão e confronto entre as grandes potências, deram lugar a uma nova série de preocupações sobre nacionalismo étnico, militância religiosa, degradação do meio ambiente, escassez de recursos, diplomacia preventiva, manutenção da paz, intervenção humanitária e conflitos em pequenos Estados."

De acordo com o mesmo autor, as "novas" preocupações refletem mudanças rumo a um nível mais reduzido de envolvimento no conflito – de acordo com um sistema internacional em transformação –, em vez de uma mudança fundamental nas causas da guerra.
Uma forma conveniente de organizar o pensamento sobre o que de outra maneira pareceria um universo caótico de conflitos contemporâneos é dividi-los em três níveis:

(1) Conflito de uma potência (País Poderoso);

(2) Conflito Regional; e

(3) Conflito Comunal.

EXPLIQUE CADA UM ACIMA CITADO, E EXEMPLIFIQUE-OS:
Responda para mim:

sábado, 11 de outubro de 2008

QUEM QUER SALVAR OS EUA DA CRISE ?

QUEM SE OFERECE PARA SALVAR OS AMERICANOS DE SUA CRISE QUE NOS CONTAMINA E NOS DEIXA SEM CRÉDITO ?
Depende de COMO, OS EUA, NOS VÊ!
G7 promete medidas para desbloquear crédito e evitar quebra de bancos
da Folha Online
Os países membro do G7 acordaram nesta sexta-feira tomar "todas as medidas necessárias para desbloquear o crédito e os mercados monetários" para que os bancos disponham de "amplo acesso à liquidez" (oferta de dinheiro).
O grupo dos sete países mais industrializados, reunido em Washington, anunciou a adoção de um "plano de ação" de cinco pontos para enfrentar a crise financeira internacional.
O plano pretende utilizar "todos os instrumentos à disposição" para impedir a quebra dos principais bancos, cuja falência teria repercussões sobre todo o sistema financeiro.
"O G7 concorda que a atual situação exige uma ação urgente e excepcional", destaca um comunicado do Tesouro dos Estados Unidos.
"Nos comprometemos a prosseguir trabalhando juntos para estabilizar os mercados financeiros, restaurar o fluxo de crédito e apoiar o crescimento econômico global".
O G7 também se compromete a fazer o necessário para desbloquear o mercado de crédito hipotecário e destaca a necessidade de se conceder aos bancos a capacidade de elevar seu capital junto aos setores público e privado, visando a restabelecer a confiança.
"As ações deverão ser adotadas de forma que protejam os contribuintes e evitem os efeitos potencialmente prejudiciais em outros países. Utilizaremos ferramentas de política macroeconômica quando for necessário e apropriado", afirma o grupo.
Em pronunciamento nesta sexta-feira, o presidente dos EUA, George W. Bush, disse que o sistema financeiro americano não está isolado do resto do mundo e atribuiu relevância às reuniões entre o governo americano e representantes do G7 e do G20 para coordenar os trabalhos de salvamento do sistema financeiro.
Bush destacou a preocupação dos cidadãos americanos com contas bancárias, investimentos e segurança econômica, mas afirmou que o governo está agindo e continuará a agir para resolver a crise e restabelecer a estabilidade no mercado financeiro.
O presidente disse ainda que os EUA dispõem de diversas ferramentas para lidar com a crise e as estão usando de forma "agressiva".
"Com a queda no mercado imobiliário, os ativos ligados sofreram muitas perdas, e por isso muitos bancos estão perdendo capital e confiança para fazer novos empréstimos. Isso fez o sistema de crédito congelar", disse Bush.
O presidente lembrou que o pacote de US$ 700 bilhões, aprovado pala Casa dos Representantes (Câmara dos Deputados) na sexta-feira (3) e no mesmo dia sancionado por Bush, autoriza o Departamento do Tesouro a usar uma "variedade de medidas para ajudar os bancos a reconstruir seu capital" através da "compra de papéis de instituições financeiras".
Segundo analistas, a menção de Bush lembra a que já foi feita por outros representantes do governo, de compra de participação em bancos comerciais. Ontem, o diário americano "The New York Times" informou que fontes do governo já comentam a possibilidade de uma nacionalização parcial do sistema bancário americano, como já ocorreu em alguns bancos europeus.
Veja os pontos:
1 - Adotar ações decisivas e utilizar todas as ferramentas disponíveis para apoiar as instituições financeiras importantes para o sistema e evitar sua falência.
2 - Dar todos os passos necessários para descongelar os mercados de crédito e câmbio e garantir que os bancos e outras instituições financeiras tenham amplo acesso à liquidez e fundos.
3 - Garantir que bancos e outros intermediários financeiros maiores possam, segundo sua necessidade, reunir capital de fontes públicas e privadas, em volumes suficientes para restabelecer a confiança e prosseguir com os empréstimos para famílias e negócios.
4 - Assegurar que os respectivos seguros nacionais de depósitos e programas de garantias sejam suficientemente robustos e consistentes para que os pequenos correntistas mantenham a confiança no sistema.
5 - Atuar, quando for apropriado, para reativar os mercados secundários para hipotecas (os mercados de compra de hipotecas por entidades financeiras).
Mercado
O mercado financeiro teve mais um dia de pânico e instabilidade com as notícias de que a crise já chegou à economia real. As perdas foram amenizadas ao longo do dia, com investidores esperançosos de que a reunião do G7 trouxesse algum alento.
Investidores voltaram às compras na última meia hora de pregão e evitaram que a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) fechasse o dia com perdas de quase 9%. Pela manhã, a Bolsa suspendeu os negócios por meia hora quando o índice Ibovespa desabou 10,19%. O termômetro da Bolsa, o Ibovespa,
recuou 3,97% no fechamento e atingiu os 35.609 pontos, o seu nível mais baixo desde setembro de 2006. O giro financeiro foi de R$ 5,42 bilhões.
A
Bolsa de Nova York, que chegou a retroceder 8% logo após a abertura, encerrou o dia em baixa de 1,49%. As Bolsas asiáticas desabaram: a Bolsa de Tóquio fechou em baixa de 9,62%. As Bolsas européias seguiram pelo mesmo caminho: em Londres, as ações caíram 8,9% (pelo índice FTSE), enquanto a Bolsa alemã perdeu 7%.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

NOVO ACORDO DE BRETTON WOODS !

Diretor da OMC é favorável a um novo acordo de Bretton Woods
09 de Outubro de 2008
PARIS (AFP) - O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, se declarou favorável a um novo Sistema Bretton Woods, em entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal francês Le Parisien.
"Se isso quer dizer sentar as potências mundiais em uma mesma mesma, ou seja, os Estados Unidos, Europa, China, Índia, Brasil, Indonésia e sauditas, para que dêem um mandato para fixar as regras das finanças mundiais, então estou a favor", declarou Lamy.
Ao término da Segunda Guerra Mundial, os acordos de Bretton Woods (Estados Unidos) traçaram as grandes linhas do sistema financeiro internacional, no primeiro exemplo de uma ordem monetária negociada.
Lamy, ex-comissário do Comério da União Européia (UE), considerou que, frente à crise, são necessárias ações o mais coordenadas possível, como fizeram, na véspera, os sete grandes bancos centrais do mundo para reduzir suas taxas de juros.
O QUE FOI BRETTON WOODS ?

Bretton Woods foi o nome dado a um acordo de 1944 no qual estiveram presentes 45 países aliados e que tinha como objectivo reger a política económica mundial. Segundo o acordo de Bretton Woods as moedas dos países membros passariam a estar ligadas ao dólar variando numa estreita banda de +/- 1%, e a moeda norte-americana estaria ligada ao Ouro a 35 dólares. Para que tudo funcionasse sem grandes sobressaltos foram criadas com o acordo Bretton Woods duas entidades de supervisão, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial.
Assim, com o acordo de Bretton Woods, o dólar passou a ser a moeda forte do sistema financeiro mundial e os países membros utilizavam-na para financiar os seus desequilíbrios comerciais, minimizando custos de detenção de diversas moedas estrangeiras.
Assim, com o acordo de Bretton Woods, o dólar passou a ser a moeda forte do sistema financeiro mundial e os países membros utilizavam-na para financiar os seus desequilíbrios comerciais, minimizando custos de detenção de diversas moedas estrangeiras.
Durante vinte anos o sistema Bretton Woods funcionou como previsto, mas chegando-se à segunda metade da década de 60 começaram a surgir problemas derivados da degradação das finanças norte-americanas. Para se financiar o défice orçamental houve um aumento da emissão de dólares que, por um lado, começou a criar problemas aos restantes países membros do acordo Bretton Woods, porque os obrigava a emitir das suas próprias moedas para manterem o cambio "fixo", criando pressões inflacionistas na sua economia, e por outro, associado a uma degradação da conta corrente norte-americana, com as importações a crescerem mais rápido que as exportações (a balança comercial passou de um excedente de 6,8 mil milhões em 64 para um défice de 2,9 mil milhões em 71, sendo também um dos culpados a sobrevalorização do dólar, que mantinha o preço dos produtos norte-americanos muito elevados face aos europeus), a quantidade de dólares passou a exceder o stock de ouro diminuindo a vontade dos outros países de deter dólares. (em 1971 o passivo norte-americano era de 70 mil milhões de dólares e o stock de ouro de apenas 12 mil milhões)
A pressão foi aumentando e durante o primeiro semestre de 1971 já se notava alguma valorização das moedas mais importantes face ao dólar, apesar de serem tomadas algumas medidas para contrariar essa tendência. Mas, a 15 de Agosto, Nixon, que era presidente desde 1969, pôs fim ao acordo de Bretton Woods e à convertabilidade do dólar em ouro, anunciando a sua vontade de realinhar as taxas de paridade. Após o anúncio, os mercados estiveram fechados durante uma semana e quando abriram o dólar foi desvalorizando, com os Bancos Centrais a intervir e a controlar a situação.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A AIDS NO MUNDO E A EPIDEMIA NA ÁFRICA !

Investigação : Vírus da sida entre nós há 100 anos
Depois de se ter situado a origem do VIH nos anos 30, um novo estudo sugere que o vírus afinal possa estar entre os seres humanos há cerca de 100 anos por visao.pt - 02 Out 2008
O vírus da sida circula entre nós há cerca de 100 anos, mais três décadas do que se supunha. O novo estudo, publicado esta quinta-feira na revista Nature, indica que o VIH deverá ter tido origem entre 1884 e 1924. Anteriormente, pensava-se que o vírus tinha surgido por volta de 1930. A sida só foi reconhecida em 1981
Esta conclusão «não é uma alteração monumental, mas significa que o vírus estava a circular sob os nossos olhos ainda há mais tempo do que supunhamos», afirma Michael Worobey, da Universidade do Arizona, autor do estudo.
Os cientistas sublinham que a nova data coincide com o desenvolvimento urbano em África e sugere que este factor pode ter promovido o desenvolvimento do vírus. Recorde-se que a teoria é a de que o VIH passou dos chimpanzés para os humanos no continente africano.
A chave para o desenvolvimento desta nova investigação foi a descoberta de uma amostra do vírus, recolhida de uma mulher, em Kinshasa, em 1960. Anterior a esta, apenas uma outra amostra pudera ser estudada, datada de 1959.
Os investigadores aproveitaram o facto de o VIH sofrer mutações rapidamente, pelo que duas estirpes de um ascendente comum tornam-se cada vez menos parecidas a nível genético, com o passar do tempo. Isto permitiu que os cientistas reconstruíssem o percurso inverso, calculando quanto demoraria até que várias estirpes se tornassem tão diferentes como as que foram analisadas.
Este novo estudo usou assim os dados genéticos de duas amostras antigas do vírus e de mais de 100 amostras recentes, com vista a criar uma espécie de árvore genealógica e assim tentar identificar o denominador comum mais ancestral. Com esta investigação, surgiram várias hipóteses, mas os cientistas consideram que a mais provável é a que situa a origem do VIH entre 1884 e 1924.
Os especialistas afirmam que não seria surpreendente se o VIH tivesse circulado cerca de 70 anos entre os humanos antes de ser reconhecido, uma vez que a infecção demora, normalmente, vários anos até produzir sintomas.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

OS EUA JÁ NÃO SÃO O MESMO !

Crise leva Rússia e Alemanha a questionar supremacia dos EUA
Moscou, 2 out (EFE).- O presidente russo, Dmitri Medvedev, propôs hoje à chanceler alemã, Angela Merkel, a criação de um novo sistema financeiro que deixe de lado a supremacia dos Estados Unidos. "Os problemas gerados pela crise financeira demonstram que a era do domínio de uma só economia e de uma só divisa ficou no passado", disse Medvedev durante um fórum político em São Petersburgo. Medvedev criticou as políticas e o modelo econômico aplicado pelos EUA nos últimos anos, pelo qual, segundo ele, "quase todos" os países "estão pagando" atualmente. "Devemos trabalhar juntos na formação de um sistema econômico e financeiro mundial novo e mais justo, e lutar para que isso se baseie nos princípios do multilateralismo, na supremacia da lei e no respeito mútuo dos interesses".
Na opinião do chefe de Estado, "para solucionar a crise atual, gerada em considerável medida pelo egoísmo financeiro", são necessárias "medidas coletivas", conforme informou a agência "Interfax". "Os últimos eventos demonstram que nenhum país", por mais poderoso que seja, "pode se fazer de megaregulador. Por isso, necessitamos de novos mecanismos de adoção de decisões coletivas e de responsabilidade coletiva", afirmou.
Medvedev ressaltou que os problemas financeiros não devem ser discutidos apenas no marco do Grupo dos Oito (G8, os sete países mais ricos do mundo e a Rússia), já que é preciso "incluir também outras grandes nações que têm muito o que dizer no mundo financeiro".
"O atual sistema não cumpre com sua tarefa de manter a estabilidade financeira (...) e não garante que um ou outro país não tome decisões que, como conseqüência, provoquem uma reação em cadeia nos mercados internacionais", disse.
O líder russo pediu a todos os países que não se escondam "após os antigos esquemas" e criticou o G8 por não reagir "muito mais rápido" durante sua última cúpula, em julho, no Japão.
"Poderiam ter enfreado as seqüelas dos processos de crise que explodiram nos EUA e que se propagaram em cadeia a outras economias", ressaltou.
Por isso, ele encorajou Merkel a cooperar na criação de centros financeiros alternativos aos existentes, nos quais as "regras seriam as mesmas para todos".
Os dois governantes coincidiram sobre a necessidade de novas normas para os mercados de valores e novos mecanismos internacionais de gestão de crise, devido à grande "interdependência" econômica que existe devido à globalização.
Seu antecessor no cargo e atual primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, acusou ontem os EUA de serem "incapazes" de tomar as medidas necessárias para frear a atual crise financeira.
"Não é" apenas a "irresponsabilidade de funcionários", mas principalmente a "irresponsabilidade do sistema, que, como se sabe, pretendia ser líder mundial", disse Putin durante uma reunião do Governo russo.
Já Medvedev voltou a pôr hoje sobre a mesa sua iniciativa de assinar um novo acordo de segurança europeu, que não acabaria com as estruturas já existentes.
"Infelizmente, os acontecimentos no Cáucaso demonstraram que o atual sistema de segurança global não é capaz de prevenir aventuras militares e devemos fazer tudo que for possível para criar uma moderna e confiável arquitetura de segurança para o futuro", afirmou.
Medvedev também negou que Moscou deseje o retorno à Guerra Fria. "Pode ser que alguém deseje retornar à primitiva divisão do mundo (...) mas nós consideramos que não há razões" para construir "novos muros em Berlim", comentou.
Já Merkel afirmou que atualmente "não existe o sistema de segurança de que o mundo necessita" e é preciso "reforçar a ONU e o Conselho de Segurança e, talvez, dotar o FMI de novas funções".
Além disso, tanto o presidente russo quanto a chanceler alemã apoiaram o projeto do Gasoduto da Europa do Norte (NEGP), considerado o maior do continente e que deve começar a bombear gás a partir de 2010. "Necessitamos deste projeto. É importante não só para a Alemanha, mas para muitos outros países europeus", disse Merkel.
Quanto à situação no Cáucaso, a chanceler criticou a reação "desproporcional" da Rússia no conflito bélico com a Geórgia, afirmou que a integridade territorial desse país não é negociável e pediu a Moscou que restabeleça a confiança em suas relações com o Ocidente.
Além disso, defendeu um maior papel dos observadores internacionais na região, e se mostrou partidária de um "diálogo preventivo" para evitar conflitos em áreas como Kosovo e Bósnia. EFE