quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

TERCEIRO ANO - SÃO CAMILO - AULAS 19 DE FEVEREIRO - 2009

TERCEIRA SEMANA : 16 À 20/02/09
19/02: AULA 5:
1. Na aula 05, continue analisando o problema da poluição urbano-industrial na atmosfera, destacando a questão do buraco da camada de ozônio. Destaque os avanços realizados para a contenção do problema.
2. Comente o problema do efeito estufa. Há um gráfico na Apostila-caderno, utilizado muitas vezes em vestibulares, que mostra a evolução da temperatura média da atmosfera do planeta. Comente com os alunos as polêmicas em torno da questão, especialmente as que se relacionam a questões geopolíticas e econômicas, como o Protocolo de Kyoto. Retorne ao assunto da formação de ilhas de calor, relacionando-o brevemente ao problema do efeito estufa e do Protocolo de Kyoto. Explique a polêmica em torno das questões que se relacionam às mudanças climáticas globais.
3. Retome o assunto do lixo, mostrando a questão sob a perspectiva da sociedade industrial. Analise as dificuldades encontradas para se descartar volumes tão grandes de detritos e mostre o problema do comércio mundial de lixo tóxico, submetido à relação de subordinação dos países pobres aos desenvolvidos industrializados.
4. Se houver tempo, comente os dois casos indicados no Livro e incentive a Leitura Complementar que aborda a polêmica sobre o esgotamento dos recursos naturais.
5. Faça os exercícios de 6 a 8 da Apostila-caderno. Enfatize a importância da leitura indicada na Tarefa Mínima e recomende aos alunos que façam os exercícios da Tarefa Complementar da Aula 4.

ESQUEMA DA 5ª AULA DIA 19/02
CAP 01: A INDÚSTRIA E O MEIO AMBIENTE
1 – EFEITO ESTUFA
1. Do total de raios solares que atingem o planeta quase 50% ficam retidos na atmosfera, o restante que alcança a superfície terrestre aquece e irradia calor, esse processo é chamado de efeito estufa.
2. Apesar do efeito estufa ser figurado como algo ruim, esse processo é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, caso a Terra tivesse a temperatura muito baixa certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente uma série de estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.
3. O dióxido de carbono CO2 é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita.
4. Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases esse fenômeno ocasionará em uma infinidade de modificações no espaço natural e automaticamente na vida do homem. Dentre muitas as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações nas mesmas ou em áreas úmidas comecem a enfrentar períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação.
• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
5. Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos pólos e conseqüentemente provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.
6. O tema "efeito estufa" é bem difundido nos mais variados meios de comunicação de massa do mundo, além de revistas científicas e livros, no entanto a explicação é razoavelmente simples, devido os gases se acumularem na atmosfera a irradiação de calor da superfície fica retida na atmosfera e o calor não é lançado para o espaço, dessa forma essa retenção provoca o efeito estufa artificial. Abaixo um esboço de como ocorre o efeito estufa natural e artificial ou provocado pelo homem.

2 – A POLUIÇÃO FINAL : O LIXO
1. A natureza não é algo que está simplesmente fora do homem. O que seria dos nossos pulmões se faltasse oxigénio na atmosfera? O que seria do nosso corpo sem água, sem carbono, sem energia? O ambiente degradado é a manifestação concreta da degradação das relações que os homens estabeleceram entre si e que são a sustentação do nosso modelo de desenvolvimento e do nosso modo de vida
2. A capacidade humana de inverter coisas novas traz benefícios, mas também causa problemas. Um dos problemas mais sérios é o esgotamento dos recursos naturais.
3. Tudo aquilo que consumimos foi produzido em algum lugar, depois de consumido deveria voltar para os ciclos da natureza. Mas certas coisas que inventamos, a natureza tem dificuldade para reciclar e que, caracterizam para o homem o seu modo de vida. Assim, por exemplo, ao homem não basta satisfazer a sua fome, ao contrário dos outros animais: além das razões biológicas, há o fator cultural. O modo de vida de cada povo acaba por exigir da natureza coisas diferentes e com intensidades desiguais.
4. Em nossa sociedade, de caráter urbano-industrial, vivemos num ambiente onde a natureza foi profundamente alterada. Na maioria das cidades damos ao lixo a mesma atenção que lhe dávamos à época da caverna. Acontece que nessa época o lixo não era verdadeiramente um problema, fosse por sua diminuta quantidade, fosse porque a natureza facilmente o reciclava. O lixo é objeto dos mesmos preconceitos que nossa cultura destina à noite, à velhice, à doença, enfim ao que é ou está em via de tornar-se terminal. Padece, portanto, de processos mentais de rejeição e de exclusão, que faz com que se busque afastá-lo dos olhos e da convivência.
5. LIXO – são restos das atividades humanas, considerados, pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob o estado sólido, semilíquido, insuficiente para que este líquido possa fluir livremente.
6. A poluição atmosférica causada pela queima do lixo a céu aberto e a contaminação de águas subterrâneas por substâncias químicas presentes na massa de resíduos, são exemplos típicos da ação nociva que o lixo exerce sobre a saúde das pessoas e o meio ambiente.
LIXÃO
"Lixão" é uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública. Os resíduos assim lançados acarretam problemas à saúde pública, como proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas, ratos, etc.), geração de maus odores e, principalmente, a poluição do solo e das águas superficiais e subterrâneas através do CHORUME, comprometendo os recursos hídricos. Acrescenta-se a esta situação o total descontrole quanto aos tipos de resíduos recebidos nestes locais, verificando-se até mesmo a disposição de dejetos originados dos serviços de saúde e das indústrias.
Comumente ainda se associam aos lixões fatos altamente indesejáveis, como a criação e pastagem de animais e a existência de catadores (os quais muitas vezes, residem no próprio local).

ATERRO CONTROLADO
Esse método de disposição final de resíduos sólidos urbanos utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos, cobrindo-os com uma camada de material inerte ao final de cada jornada de trabalho.
Esta forma de disposição minimiza os impactos ambientais pois não causa danos ou riscos à saúde pública.

ATERRO SANITÁRIO
A concepção de aterro sanitário está relacionada ao tratamento dos resíduos sólidos. O lixo é acondicionado em solo compactado em camadas sucessivas e coberto por material inerte, também é realizada a drenagem de gases e percolados.
O processo de inertização dos resíduos é acelerado, minimizando e recuperando a área de deposição.
A nível de disposição em aterros existem quatro linhas de tratamento para resíduos: - tratamento por digestão anaeróbica; - tratamento por digestão aeróbica - tratamento por digetão semi-aeróbica - tratamentos biológicos

COMPOSTAGEM
A compostagem dos resíduos orgânicos é uma dos métodos mais antigos de reciclagem, é um método natural onde os materiais geralmente considerados como “lixo orgânico” ( restos de alimentos, aparas e podas de jardins, folhas, etc ) são transformados em um material humificado que pode ser utilizado em hortas e jardins.
Cientificamente o composto é o resultado da degradação biológica da matéria orgânica em presença de oxigênio do ar.

INCINERAÇÃO
A incineração é uma forma de tratamento de resíduos onde os materiais são queimados em alta temperatura ( acima de 900º C ) em mistura com uma determinada quantidade de ar e um período pré determinado, com o objetivo de transformá-los em material inerte, diminuindo simultaneamente o seu peso e volume.

RECICLAGEM
É um processo através do qual materiais que se tornariam lixo são desviados para serem utilizados como matéria prima na manufatura de bens feitos anteriormente com matéria-prima virgem.
Um dos pressupostos básicos da reciclagem é a COLETA SELETIVA de lixo
Benefícios da reciclagem:
- Preservar os recursos naturais; - Diminuir a poluição do ar e das águas; - Diminuir a quantidade de resíduos a serem aterrados; - Gera emprego através da criação de usinas de reciclagem.

Coleta Seletiva
Cada um dos 6 bilhões de habitantes do nosso planeta produz, em média, meio quilo de lixo por dia. Só em Brasília são coletados 250 caminhões de lixo diariamente, o equivalente a 1500 toneladas.
A coleta seletiva, uma das principais recomendações da Agenda 21, consiste em não misturar o lixo seco ao lixo orgânico, ainda na sua fonte geradora (residências, comércio, locais de trabalho, etc.).
A coleta seletiva é o ato de separar e coletar materiais já usados, mas que são recicláveis (papéis, plásticos, metais e vidros), para que não sejam descartados como lixo, possibilitando assim sua comercialização e transformação em novos produtos através de um processo de reciclagem artesanal ou industrial.

VANTAGENS DA COLETA SELETIVA
Permite o retorno de vários componentes do lixo ao ciclo industrial como matéria prima garantindo economia de energia e de recursos naturais;
Possibilita a ressocialização dos catadores de lixo, que atualmente desenvolvem suas atividades em condições degradantes no lixão da estrutural e passarão a viver da venda dos materiais recicláveis da coleta seletiva;
Diminui o volume do lixo a ser aterrado com reflexos diretos no meio ambiente.

19/02: AULA 6:
3 – CASOS FAMOSOS DE POLUIÇÃO INDUSTRIAL
3 – A – LOVE CANAL – NIAGARA FALLS (EUA)
1. Caso de contaminação química em Love Canal, em Niagara Falls, estado de Nova York, quando, a partir de 1978, moradores de um conjunto habitacional de classe média baixa descobriram que suas casas estavam erguidas sobre um canal que havia sido aterrado com dejetos químicos industriais e bélicos. Foi a socióloga Adeline Levine quem primeiro historiou e analisou o caso.
2. Após a divulgação do caso de Love Canal, moradores da comunidade negra de Warren County, Carolina do Norte, descobriram em 1982 que um aterro, para depósito de solo contaminado por PCB (polychlorinated biphenyls), seria instalado em sua vizinhança.
3. A partir daí, o movimento negro norte-americano sensibilizou congressistas e o US General Accounting Office conduziu uma pesquisa que mostrou que a distribuição espacial dos depósitos de resíduos químicos perigosos, bem como a localização de indústrias muito poluentes, nada tinham de aleatório: ao contrário, se sobrepunham e acompanhavam a distribuição territorial das etnias pobres nos Estados Unidos. Assim, vários outros casos vieram ao conhecimento público: em Emelle, Alabama; Convent, Louisiana, em West Virginia, etc.

3 –B – BHOPAL ( ÍNDIA)
1. Na noite entre dois e três de dezembro de 1984, cerca de 40 toneladas de metil isocianato e outros gases letais vazaram da fábrica de agrotóxicos da Union Carbide Corporation, em Bhopal, Índia. Foi o pior desastre químico da história. Estima-se que entre 3,5 e 7,5 mil pessoas morreram em decorrência da exposição direta aos gases, mas o número exato continua incerto. Infelizmente, a noite do desastre foi apenas o início de uma tragédia, cujos efeitos se estendem até hoje.
2. A Union Carbide, que possuía a fábrica de agrotóxicos na época do vazamento dos gases, abandonou a área, deixando para trás uma grande quantidade de venenos perigosos. Os moradores de Bhopal ficaram com fornecimento de água contaminada e um legado tóxico que ainda hoje causa prejuízos.
3. A Union Carbide tentou se livrar da responsabilidade pelas mortes provocadas pelo desastre pagando compensações inadequadas ao Governo da Índia. Hoje, mais de 20 mil pessoas moram na região e uma segunda geração de crianças continua a sofrer os efeitos da herança tóxica deixada pela empresa. Desde então, cerca de 16 mil pessoas morreram e mais de meio milhão ficaram feridas.
4. Em 1999, a Union Carbide anunciou sua fusão com a multinacional Dow Chemicals, sediada nos Estados Unidos, criando a segunda maior companhia química do mundo. Ao incorporar a Union Carbide por um total de US$ 9,3 bilhões, a Dow não apenas comprou os bens, mas também a responsabilidade pelo desastre de Bhopal.
5. Enquanto os moradores de Bhopal continuam a sofrer os impactos do desastre de 1984, a responsabilidade legal pelo acidente ainda está sendo julgada pela Justiça norte-americana, uma vez que a Dow se recusa a aceitar o passivo ambiental adquirido na compra da Union Carbide.
6. De acordo com a Dow, a partir da incorporação das duas empresas, a receita anualizada é superior a US$ 24 bilhões. A capitalização conjunta de mercado é de aproximadamente US$ 35 bilhões e seus ativos estão avaliados em mais de US$ 30 bilhões.
7. Como os atentados terroristas do dia 11 de setembro nos Estados Unidos, a morte de inocentes civis em Bhopal também chocou o mundo e provocou mudanças no comportamento da indústria. Depois deste desastre, a legislação ambiental e de segurança química em muitos países ricos ficou mais rigorosa e o setor desenvolveu códigos de conduta, como a Atuação

3 –C – OUTROS CASOS DE ACIDENTES AMBIENTAIS PELO MUNDO
1953 – Chuva ácida em Nova York provavelmente causada por testes nucleares realizados em Nevada (EUA);
1954 – Um teste com uma bomba de hidrogênio criado pelos Estados Unidos foi realizado sobre o atol de Bikini causando a contaminação de cerca de 18 mil km² de oceano. Duas semanas depois, uma traineira japonesa que pescava próxima a região do teste tinha 23 de seus tripulantes com doenças de radiação.
1956 – Foram detectados casos de disfunções neurológicas em seres humanos e animais que se alimentavam de peixes da baía de Minamata no Japão. As águas da baía foram contaminadas por catalisadores gastos que eram despejados por uma indústria química instalada nas proximidades da baía desde 1939.
1960 – Terremoto em Marrocos: 10 mil mortos
1965 – Derramamento de óleo de navio tanque no Japão. Volume vazado: 17,6 milhões de galões Derramamento de óleo de navio tanque no Brasil. Volume vazado: 14,7 milhões de galões
1967 – O pretroleiro Torrey Canyon naufragou na costa do extremo sudoeste da Inglaterra quando colidiu num recife. Volume vazado: 38,2 milhões de galões de óleo cru;
1968 – Derramamento de óleo de navio tanque na África do Sul, costa do Oceano Índico. Volume vazado: 14,2 milhões de galões.
1969 – Mais de mil derramamentos de petróleo em águas americanas.
Derramamento de óleo de navio tanque em Portugal, Ponta Delgada, Ilhas dos Açores. Volume vazado: 28,4 milhões de galões
1970 - Derramamento de óleo de um cargueiro na Suécia, baía de Tralhavet, oeste de Vaxholm. Volume vazado: 18 milhões de galões
Derramamento de óleo de navio tanque em Seychelles, costa do oceano Índico. Volume vazado: 13,8 milhões de galões
Terremoto no Peru: 66 mil mortos
Ciclone em Bangladesh: 300 mil mortos
1971 – Derramamento de óleo de navio tanque na Bélgica, mar do Norte. Volume vazado: 31,5 milhões de galões
Derramamento de óleo de navio tanque na África do Sul. Volume vazado: 20,2 milhões de galões Enchentes no Rio Vermelho, Vietnã: 100 mil mortos
1972 - Derramamento de óleo de navio tanque no Golfo de Omã. Volume vazado: 37,9 milhões de galões
Terremoto e enchentes na Nicarágua: 10 mil mortos
1973 - Derramamento de óleo de navio tanque no Japão. Volume vazado: 15,8 milhões de galões
1974 - Derramamento de óleo de navio tanque no Chile. Volume vazado: 11,3 milhões de galões
Enchentes em Bangladesh: 28 mil mortos
1975 - Derramamento de óleo de navio tanque em Portugal. Volume vazado: 24,3 milhões de galões.
Derramamento de óleo de navio tanque nos EUA, mar do Caribe. Volume vazado: 18 milhões de galões.
Terremoto em Haicheng na China: 10 mil mortos.
1976 – Seveso, Itália, teve o solo e rios contaminados por toxinas.
Derramamento de óleo de navio tanque na Espanha. Volume vazado: 100 mil toneladas de óleo.
Terremoto em Guatemala: 23 mil mortos.
1977 – O lançamento indevido de hexaclorociclopeno na rede de esgotos pela empresa Chen Kine colocou em risco a vida de 37 empregados da ETE de Loisville, Kentucky, EUA, que teve que ficar fechada por 3 meses para limpeza e descontaminação.
Ciclone na Andhra Pradesh na Índia: 10 mil mortos.
1978 - Derramamento de óleo de navio tanque nas rochas da costa britânica. Volume vazado: 68,7 milhões de galões.
1979 – Poço exploratório no Golfo do México. Volume vazado: 140 milhões de galões
Derramamento de óleo de navio tanque em Trinidade e Tobago. Volume vazado: 42,7 milhões de galões.
Derramamento de óleo de navio na Turquia. Volume vazado: 28,9 milhões de galões
Tanque de estocagem na Nigéria. Volume vazado: 23,9 milhões de óleo
– Poço de produção da Líbia. Volume vazado: 42 milhões de galões.
1981 – Tanque de estocagem no Kuwait. Volume vazado: 31,2 milhões de galões.
1983 – Plataforma de petróleo no Irã. Volume vazado: 80 milhões de galões
Derramamento de óleo de navio tanque na África do Sul. Volume vazado: 78,5 milhões de galões. Derramamento de óleo de navio tanque no Golfo de Omã. Volume vazado: 15,8 milhões de galões. 1984 – Bhopal, Índia, morreram 3.400 pessoas devido ao lançamento de gases tóxicos na atmosfera. No México ocorreram explosões sucessivas de tanques esféricos e botijões de GLP (gás liquefeito de petróleo), causadas pelo vazamento de um dos tanques. Cerca de 4.000 pessoas foram feridas e 500 morreram. As gotículas incandescentes de GLP atingiram distâncias de até 800 metros. O acidente ficou conhecido como “Mexico City, o dia em que o céu pegou fogo”.
1985 - Derramamento de óleo de navio tanque no Irã. Volume vazado: 21,4 milhões de galões. Terremoto na Cidade do México: 9,5 mil mortos.
1986 – Na Usina Nuclear de Chernobyl, na antiga URSS, durante a realização de testes, o sistema de refrigeração foi desligado com o reator ainda em funcionamento. Com isso, o equipamento esquentou e explodiu. O incêndio no reator durou uma semana, lançando na atmosfera um volume de radiação cerca de 30 vezes maior do que a bomba de Hiroshima. A radiação espalhou-se, atingindo vários países da Europa e até o Japão. As previsões afirmam que aproximadamente 100.000 pessoas sofreram danos genéticos ou terão problemas de câncer devido a este acidente nos 100 anos seguintes.
1988 – Derramamento de óleo de navio tanque no Canadá. Volume vazado: 43,1 milhões de galões
Terremoto em Armênia: 55 mil mortos
1989 – O petroleiro Exxon Valdez, depois de uma colisão com rochas submersas, derramou na baía do Principe William, no Alasca, 40.000 metros cúbicos de petróleo. No acidente morreram cerca de 260.000 aves, 20 baleias, 200 focas e 3.500 lontras do mar.
Derramamento de óleo de navio tanque em Marrocos. Volume vazado: 20 milhões de galões.
1990 – Terremoto em Gilan e Zanjan no Irã: 35 mil mortos
1991 – 8 fontes de vazamento entre terminais e tanques das instalações no Kuwait. Volume vazado: 240 milhões de galões
Tsunami em Bangladesh: 138 mil mortos
1992 – Poço de petróleo em Uzbekistan. Volume vazado: 88 milhões de galões de óleo.
Derramamento de óleo de navio tanque na Espanha. Volume vazado: 21,9 milhões de galões; Derramamento de óleo de navio tanque na África do Sul, Moçambique. Volume vazado: 15 milhões de galões; 1993 – O petroleiro Braer se chocou contra rochas na Costa das Ilhas de Sbetland, no Reino Unido, dividindo-se em duas partes, e derramou aproximadamente 80 milhões de galões de óleo, duas vezes mais que o Exxon Valdez. Terremoto em Latur na Índia: 22 mil mortos
1994 – Oleoduto Kharyaga-Usinsk na Rússia. Volume vazado: 30,7 milhões de galões
1995 - Terremoto em Kobe, Japão: 5,5 mil mortos
1996 – Derramamento de óleo de navio tanque em Milford Haven, Grã-Bretanha. Volume vazado: 654 mil toneladas de petróleo vazam no mar 1997 – As águas de SAmbanze e Yatsu na Baía de Tóquio (Japão) são vítimas de uma mancha negra. 1998 – A avaria de um cargueiro de petróleo provoca uma mini mancha negra na Ilha de Amrun do Norte, Alemanha
Furacão e enchentes na América Central: 12 mil mortos
Terremoto no Afeganistão: 10 mil mortos
1999 – Na Nova Zelândia, uma camada de gasolina de vários quilômetros provenientes de uma navio afeta uma reserva declarada como um dos lugares mais bonitos para mergulhos.
Terremoto em Izmit na Turquia: 17 mil mortos
Enchentes na Venezuela: 20 mil mortos
2000 – Na cidade do Cabo, África do Sul, um cargueiro de minerais panamenho derruba mais de 13 mil toneladas de petróleo no Atlântico. 2001 – Na Costa das Ilhas Galápagos (Equador), houve um grande derramamento de óleo diesel (600 mil litros) que atingiu a reserva ecológica da ilha proveniente do petróleo Jessica.

SEGUNDO ANOS - SÃO CAMILO - AULA 17 E 19 DE FEVEREIRO - 2009

TERCEIRA SEMANA : 16 À 20/02/09
17/02: AULA 04:
1 Na Aula 4, definir hábitat rural e esclarecer que o grau de tecnologia e modernidade nele presente determina seu tipo. Analisar o hábitat rural tradicional, apresentando suas características e locais de ocorrência. Fazer o mesmo com o hábitat rural moderno.
2 Explicar o esvaziamento do espaço geográfico rural nas últimas décadas, provocado pelo êxodo rural. Mostrar que isso vem ocorrendo de forma relativa e absoluta. Discutir as causas desse fato, mas comentar que sua ocorrência é irregular, com países nos dois extremos, ou seja, mais ruralizados e mais urbanizados.
3 Analisar os tipos de agricultura, começando pela de subsistência, destacando seu caráter não comercial, a forma primitiva de exploração do solo, as técnicas rudimentares, o trabalho manual e a baixa produtividade. Comentar como esse tipo de produção está se tornando raro, já que o isolamento é cada vez mais difícil na sociedade moderna. Explicar as formas tribal e de jardinagem desse tipo de produção.
4 Definir as plantations, suas origens e características históricas. Analisar sua presença na atualidade e a mudança de uma de suas características (eliminação da mão-de-obra escrava). Destacar as principais produções atuais na África, Ásia e América.
5 Definir agroindústria e analisar sua relação com o crescimento urbano, formador de mercados de alimentos e de matérias-primas. Explicar seu caráter modernizador, usando o gráfico que mostra a mecanização do campo brasileiro. Relacionar isso com a redução da oferta de trabalho no campo (analisar o que são trabalhadores permanentes e trabalhadores temporários). Comentar que os maiores produtores mundiais de alimentos são países desenvolvidos, mostrando as exceções (Argentina e o Brasil). Exemplificar o caso brasileiro da cana-de-açúcar, fazendo um rápido histórico da crise do petróleo e da criação do Pró-Álcool.
6 Relacionar isso com a indústria automobilística, analisando os gráficos da produção de álcool e de carros a álcool no país. Comentar que a agroindústria também chegou ao setor pecuarista. Destacar, principalmente, a situação da Campanha Gaúcha, do oeste paulista e do Triângulo Mineiro.
7 Resolver os exercícios de 3 a 5 da Apostila-caderno. Recomendar os exercícios da Tarefa Mínima e a leitura dos itens indicados. Recomendar os exercícios da Tarefa Complementar.

ESQUEMA DA 4ª AULA DIA 17/02
CAP. 01: O ESPAÇO GEOGRÁFICO RURAL

1 - O HÁBITAT RURAL
I. Habitat, é o espaço geográfico onde vive uma população.
II. Habitat rural, espaço onde estão parte da população, e depende do grau de modernidade de cada país, podendo ser tradicional, onde há mais presença da força humana, e o moderno, onde há mais presença da máquina.

2 – O ESVAZIAMENTO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO RURAL
I. Com os avanços tecnológico, temos percebido no espaço rural do mundo um esvaziamento, causados, pela introdução das máquinas que geram expansão técnica, levando as migrações, ou ao êxodo rural, principalmente nos países subdesenvolvidos.
II. O que se percebe no mundo, é o avanço da urbanização e o recuo do meio rural tradicional, fazendo supor um novo meio rural.

3 - A AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA
I. Como o próprio nome diz, é a agricultura, voltada exclusivamente para o sustento do grupo familiar, ou ao sustento ( subsistência) do agricultor
II. Geralmente, não é uma monocultura, mas sim um grupode culturas de rápido crescimento como feijão, batata,milho, e, variedades de hortaliças e leguminosas.
III. A agricultura de subsistência difere de uma região paraa outra. Enquanto no nordeste brasileiro planta-se parasubsistência o jerimum, no sul e sudeste planta-se batata e milho, exemplificando.
IV. Tal tipo de agricultura, tem exclusiva predominância empequenas áreas em propriedades rurais geralmente incorporadas ao patrimônio familiar, de forma hereditária.
V. São sistemas agrícolas largamente aplicados em regiões onde a agricultura é descapitalizada. A produção é obtida em pequenas e médias propriedades ou parcelas de grandes latifúndios (nesse caso, parte da produção destina-se ao proprietário para pagamento do aluguel), com utilização de mão-de-obra familiar e técnicas tradicionais e rudimentares onde a produção destina-se a subsistência da família.
VI. Por falta de assistência técnica e de recursos, não há preocupação com a conservação do solo, as sementes utilizadas são de qualidade inferior, não se investe em fertilizantes e, portanto, a rentabilidade, a produção e a produtividade são baixas. Nesse tipo de sistema é freqüente o uso das queimadas em novas áreas de plantio, tendo em vista a medida em que o solo é esgotado, muda-se de local.
VII. Daí o nome de agricultura itinerante. Tal sistema ainda existe em boa parte dos países africanos, asiáticos e na América Latina, mas o que prevalece hoje é uma agricultura de subsistência voltada ao comércio urbano, porém o dinheiro apenas garante a sobrevivência do agricultor e sua família.
VIII. A agricultura de subsistência, que atende às necessidades básicas de consumo alimentar dos agricultores de suas famílias, ainda é praticada em regiões muito pobres do Planeta. Esse tipo de agricultura vem desaparecendo, pela incorporação dos pequenos agricultores ao processo de capitalização do campo.

3 – A AGRICULTURA DE PLANTATIONS
I. Localizada basicamente nas zonas tropicais, caracteriza-se por cultivos destinados a exportação (palmeira, café, chá, abacaxi, seringueira), para satisfazer a crescente demanda dos países desenvolvidos. As empresas multinacionais agroalimentares dominam o mercado mundial dos produtos de plantation, o que faz com que muitos Estados do Terceiro Mundo sejam submetidos a seus interesses.
II. a grande propriedade monocultora, com produção de gêneros tropicais, voltada para a exportação. Forma de exploração típica dos países subdesenvolvidos. Esse sistema foi amplamente utilizado durante a colonização européia.
III. Na atualidade, esse sistema persiste em várias regiões do mundo subdesenvolvido (Brasil, Colômbia, América Central, Gana, Costa do Marfim, Índia, etc.), utilizando além de mão-de-obra assalariada, trabalho semi-escravo ou escravo.
IV. Esse tipo de agricultura foi introduzido pelos europeus em suas colônias tropicais a partir do século XVI. O sistema de plantation opõe-se à agricultura itinerante e de jardinagem, que são sistemas nativos( autóctones). Suas principais características são:
ü grandes propriedades monocultoras de gêneros tropicais;
ü numerosa mão-de-obra, nativa ou escrava;
ü grande investimento de capital para abastecer o mercado externo;
ü produção em larga escala.
A plantation foi e continua sendo praticada em países tropicais da América Latina, da Ásia e da África, com conseqüências de extrema gravidade:
ü excessiva concentração de terras;
ü abandono das lavouras de subsistência;
ü desenvolvimento de monoculturas;
ü dependência dos mercados externos;
ü esgotamento dos solos;
ü revoltas sociais, outros...
Como exemplos de plantation, no Brasil, podemos citar: cana-de-açúcar, cacau, café.
A agropecuárias em países desenvolvidos
De maneira geral, a agricultura e a pecuária são praticadas de forma intensiva, com grande utilização de técnicas biotecnológicas modernas. Em razão disso, é pequena a utilização de mão-de-obra no setor primário da economia (conforme tabela acima).
Nesses países, além dos elevados índices de produtividade, obtém-se também um enorme volume de produção que abastece o mercado interno e é responsável por grande parcela do volume de produtos agropecuários que circulam no mercado mundial. Uma quebra de safra de qualquer produto cultivado nos Estados Unidos tem reflexos imediatos no comércio mundial e na cotação dos produtos agrícolas.
A agropecuárias em países subdesenvolvidos
Nos países subdesenvolvidos é impossível estabelecer generalizações, já que os contrastes verificados entre os membros desse bloco repetem-se também no interior dos próprios países, onde convivem lado a lado, modernas agroindústrias e pequenas propriedades nas quais se pratica a agricultura de subsistência.
Tanto nos países subdesenvolvidos cuja base econômica é rural, como nas regiões pobres dos países subdesenvolvidos industrializados, há um amplo predomínio da agricultura de subsistência contrastando com o sistema de plantation. Essa situação é uma herança histórica do período em que esses países foram colônias. Desde então, excluem a população dos benefícios econômicos atingidos.
O setor primário constitui a base da economia nesses países. Como se pratica uma agricultura predominantemente extensiva, o percentual da população economicamente ativa que trabalha no setor primário é sempre superior a 25%, atingindo, às vezes, índices espantosos. Porém, isso não significa que esses países são os maiores produtores de alimentos, bem como também não são grandes exportadores.
A maior quantidade de alimentos por trabalhador agrícola não é produzida pelos países com maior concentração populacional no campo. Ao contrário, a alta produtividade é característica dos países mais urbanizados, mais industrializados, mais mecanizados e com maiores investimentos em pesquisas tecno-científicas. Isso permite-nos afirmar que, os países ou regiões onde a economia tem por base a produção agrícola são os que passam por maiores dificuldades econômicas e, por conseguinte, são os países onde a maioria de sua população tem problemas (grave as vezes) de desnutrição ou subnutrição.

4 – A AGROINDÚSTRIA
I. A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária, aqüicultura ou silvicultura. O grau de transformação varia amplamente em função dos objetivos das empresas agroindustriais.
II. Para cada uma dessas matérias-primas, a agroindústria é um segmento da cadeia que vai desde o fornecimento de insumos agrícolas até o consumidor. Em comparação a outros segmentos industriais da economia, ela apresenta uma certa originalidade decorrente de três características fundamentais das matérias-primas: sazonabilidade, perecibilidade e heterogeneidade.

19/02 : 5ª AULA
1 Na Aula 5, definir o termo apropriação e aplicar o conceito ao espaço geográfico rural. Mostrar que esse processo teve ampla utilização com a expansão colonial européia, que se apropriou das terras da América e em grande parte da Ásia, África e Oceania.
2 2. Comentar que, com a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo, esse processo de apropriação foi organizado e legalizado, já que o Estado estava sob o controle das classes sociais que dominavam o capital, representado pela terra, pelos recursos minerais, pela produção agrícola e industrial. Dessa forma o espaço rural foi apropriado por uma minoria social, em detrimento da grande massa de população que vivia na zona rural.
3 Explicar o que é questão agrária. Comentar rapidamente como ela foi resolvida nos Estados Unidos (há um mapa mostrando a redução das terras indígenas daquele país). Analisar a situação na América Latina, mostrando que aqui o confronto mais recente se realizou entre os latifundiários e as grandes massas de camponeses formadas pelos escravos libertos e pelos imigrantes.
4 Comentar que, ao longo do século XX, tanto a população rural quanto a concentração de propriedades foram ampliadas, gerando um crescente descontentamento e agravando a questão agrária brasileira. Relacionar as leis da década de 1960 ao quadro que encontramos hoje, com o fim do colonato e a expulsão dos trabalhadores do campo.
5 Analisar a questão agrária no Brasil enfocando a péssima distribuição das propriedades, concentradas nas mãos de 1% de proprietários que detêm mais da metade do espaço agrícola nacional. Descrever as origens desse fato na época colonial, sem muitos detalhes históricos, associando-as à economia açucareira.
6 Mostrar a mudança de eixo da economia colonial, no século XIX, com o desenvolvimento da cafeicultura. Analisar as conseqüências da decadência do processo escravocrata nessa economia e o incentivo à imigração de europeus, como mão-de-obra assalariada, para substituir os escravos.
7 Fazer um breve histórico do caminho do café pelo Sudeste, sua passagem pelo Vale do Paraíba e sua interiorização pelo oeste do estado de São Paulo. Explicar as principais conseqüências disso, destacando a formação da elite de ricos fazendeiros, seu domínio sobre a política da época a rápida expansão da malha ferroviária (para isso, há um mapa no Caderno).
8 Comentar a coexistência da agricultura de subsistência com a produção cafeeira, relacionando-a a sistema de colonato. Explicar as conseqüências das leis posteriores a 1964, que deram a todos os trabalhadores os mesmos direitos, destacando o aumento do êxodo rural, o crescimento das migrações para o Centro-Oeste em busca de terras e o surgimento dos sem-terra.
9 Resolver os exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno. Recomendar a leitura da Tarefa Mínima. Recomendar os exercícios da Tarefa Complementar.

ESQUEMA DA 5ª AULA DIA 19/02
CAP 01: O ESPAÇO GEOGRÁFICO RURAL
1 – APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO RURAL
I. O que se percebe nos últimos anos em todos os cantos do mundo, é a apropriação do espaço rural pelas grandes empresas agrícolas.

2 – A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL
Breve Histórico
I. A partir do descobrimento, em 1500, até 1822 as terras brasileiras eram controladas pela Coroa Portuguesa, que repassava o direito de uso da terra de acordo com a confiança, conveniência e interesse. A distribuição de terras era utilizada como meio de ocupar as áreas desabitadas e principalmente para facilitar o controle do território. E por fim o uso agrário para produzir produtos tropicais apreciados na Europa, foi nesse período que foram introduzidos as plantations (grandes propriedades rurais que utilizavam mão-de-obra escrava na qual cultivava uma única cultura com destino à exportação).
II. A distribuição de terras no período colonial produziu terras devolutas, que corresponde às terras que a coroa cedeu às pessoas, no entanto, não foram cultivadas e dessa forma foram devolvidas, hoje essa expressão não é mais usada, pois é denominado de terras inexploradas.
III. De 1822 a 1850, ocorreu no Brasil a posse livre das terras devolutas, uma vez que não haviam leis que regulamentasse o direito do uso da terra, nesse momento não existia valor de troca, ou seja, compra e venda, somente era utilizada para o cultivo.
IV. A liberdade para obter as terras devolutas não favoreceu o surgimento de pequenas e médias propriedades rurais, pois os escravos recém libertados não tinham acesso ao uso da terra e nem mesmo os imigrantes, que ficou limitado à entrada no país somente para a ocupação urbana.
V. Com a expansão da produção cafeeira, no ano de 1850, e também com a lei de Eusébio de Queiroz, em que vetou a prática de tráfico negreiro, o governo brasileiro incentivou a entrada de imigrantes europeus para substituir a mão-de-obra escrava.
VI. O governo criou, em 1850, a lei de terras, com intuito de oferecer mão-de-obra aos fazendeiros produtores de café, a lei eliminou as possibilidades de aquisição de terras por parte dos imigrantes estrangeiros, isso os levava a trabalhar com baixos salários. A lei de terras garantiu que as terras devolutas se tornassem propriedade do Estado, podendo ser negociadas apenas através de leilões, mas somente os grandes latifundiários tinham condições de adquirir tais terras, além daqueles que tinham dinheiro para investir.
VII. A lei de terras, que garantia a venda de terras em leilões, também relatava que todo recurso derivado desses leilões serviria para custear a vinda de novos imigrantes europeus e asiáticos para trabalhar no Brasil. Muitos imigrantes vinham para o Brasil com promessas de adquirir terras, mas isso não acontecia, ao chegar ao país eram levados às fazendas para trabalhar, essas eram os únicos lugares que ofereciam emprego.
VIII. A partir desse momento a terra deixou de ser utilizada somente para o cultivo e passou a ser moeda de troca (compra e venda) podendo ser um patrimônio particular, em suma, transformou em símbolo de poder e acentuou as desigualdades fundiárias no Brasil.
IX. Nesse momento começou no Brasil a prática de escravidão por dívida que naquela época atingia os imigrantes estrangeiros, e atualmente as pessoas de baixa renda. Essa prática vem desde o século XIX até a atualidade. No ano de 1872, o governo alemão vetou a imigração para o Brasil.
X. Somente em 1988, que a Constituição passou a prever a expropriação de terras e realizar reforma agrária em fazendas que utilizavam mão-de-obra escrava, momento em que a escravidão no país foi reconhecida.

A – ORÍGEM DO PROBLEMA
I. A desigualdade social e a concentração fundiária têm marcado a sociedade brasileira e tem sua origem desde o processo de colonização portuguesa que instaurou o regime de sesmarias que, era o regime de posse da terra vigente em Portugal e que foi transplantado para o Brasil. Nesse regime o agricultor tinha o direito de posse e o rei (ou o Estado) mantinha o domínio das terras.
II. No entanto, no período de colonização apenas os brancos, “puros de sangue” e católicos tinham o direito à posse da terra, enquanto que escravos, índios, judeus, mouros, etc. não tinham o mesmo direito. Assim, os senhores de engenho, que eram “puros” obtinham uma grande área para plantar cana-de-açúcar, enquanto a maioria da população não tinha o direito da posse pela terra, pois eram escravos e índios.
III. O modelo colonial no Brasil se constituiu por meio de três componentes fundamentais na organização social, quais sejam: a grande propriedade fundiária, a monocultura de exportação e o trabalho escravo.
IV. Nesse contexto, é importante destacar que a forma familiar de produção agropecuária sempre esteve presente desde o processo de ocupação do Brasil, no entanto, a produção familiar existia de uma forma subordinada à grande propriedade, produzindo principalmente produtos alimentícios, como cereais para a subsistência e para o consumo de pequenos mercados locais, pois, as grandes lavouras, na época, só produziam cana-de-açúcar para ser escoado para Portugal.

B – OCUPAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO SUL DO BRASIL
I. Análise do tema baseado no livro pág. 21 e 22.

C – REFORMA AGRÁRIA
I. A reforma agrária é um sistema que busca distribuir terras para pessoas que não possuem moradia. É um processo que se fez necessário por causa da grande quantidade de terras concentradas nas mãos de poucos e isso se deu desde o período da colonização quando as terras foram distribuídas de forma injusta e ainda sem produzir.
II. Além de buscar a distribuição justa de terras, a reforma agrária busca descentralizar e democratizar a estrutura fundiária, favorecer a produção de alimentos e a partir deles obter-se comida e renda, diversificar o comércio rural, reduzir a migração e promover a cidadania e a justiça social. O governo através de desapropriações e compras de terras tenta erradicar os latifúndios (propriedades improdutivas) para distribuí-las de forma que se tornem fonte de sustento e renda.
III. Infelizmente a reforma agrária encontra grandes dificuldades em ser aplicada, pois existem grandes proprietários de terras que conseguem legalmente dificultar ou impedir a desapropriação de suas terras ou ainda utilizam a jurisprudência para ganharem pagamentos extremamente acima do preço por suas terras a serem desapropriadas. Apesar de tais dificuldades, o grande empecilho da reforma agrária é o custo dos assentados para o governo, já que ao distribuir a terra o governo financia materiais e maquinários para a iniciação do plantio e isso com baixos juros. Também é necessário que o governo disponibilize estradas e caminhões para o escoamento da produção tornando o processo bastante caro.
IV. A reforma agrária diante de tantas dificuldades, busca no desenvolvimento capitalista enfatizar o problema dos sem-terra e as pessoas em estado de miséria que vive no campo. Para o desenvolvimento capitalista ocorrer com excelência exige que as terras sejam redistribuídas e que o campo seja modernizado para que a economia do mercado não fique defasada (já que os grandes centros urbanos necessitam do trabalho rural para ser sustentado).

D – SITUAÇÃO ATUAL
I. Se o governo reconhecer que o MST não é o inimigo que se impõe derrotar, mas quando muito, um adversário no campo político que há que se respeitar e, até mesmo, um aliado conjuntural em circunstâncias concretas na execução de reforma agrária, um grande passo terá sido dado.
II. Se o MST entender que o governo que combate no plano político tem compromissos verdadeiros no campo de reforma agrária e que quer executá-los com determinação, seriedade e respeito às suas próprias propostas, outro passo importante, no sentido da convergência, também terá sido dado.
III. Trata-se não de arriar bandeiras ou de impor ultimatuns, mas sim de se construir juntos, com perseverança e inesgotável paciência, o caminho do entendimento possível.
IV. Enfrentando e desarmando, a cada passo, escaramuças e “intifadas”. Práticas sociais terão que ser entendidas e respeitadas. Limites políticos terão que ser compreendidos e observados.
V. O caminho é possível de ser andado. O presidente já sinalizou que quer trilhá-lo. Todos os que neste país sonham com a justiça social esperam que ele seja percorrido e que se vá transformando, a cada passo dado. Primeiro em estrada acanhada, depois na grande avenida do entendimento profícuo, em benefício de reforma agrária que reclama o nosso país

domingo, 15 de fevereiro de 2009

TERCEIRO ANO - SÃO CAMILO - AULAS FEVEREIRO - 2009



1ª SEMANA: 04 À 07/02/09
5/02: AULA 01:
Apresentação do Professor e Alunos: Aula sobre a Geografia na série, revisão das idéias da série anterior.
5/02: AULA 02:
Teste Diagnóstico de Geografia.

SEGUNDA SEMANA : 09 À 13/02/09
12/02: AULA 03:
Comentário do Teste Diagnóstico, Introdução ao Cap. 01: A Indústria e o Meio Ambiente
1. Na aula 03 sobre esse assunto, defina qual é, na atualidade, a questão essencial do problema ambiental nas sociedades industriais: estamos nos referindo à aceleração que a sociedade industrial gerou no processo de exploração do meio, quebrando os seus ciclos de reposição e originando um elevado volume de poluentes. Usando o esquema dado na Apostila-caderno, você poderá explicar facilmente, de forma sintética, esse processo.
2. Explique que a preocupação com relação à destruição do meio ambiente é relativamente recente, mas que a ação de grupos políticos e ONGs vem se intensificando. Nesse contexto, analise a importância do planejamento da produção para a redução do impacto ambiental.
3. Explique o que é o modelo de produção industrial moderno e as conseqüências de sua generalização pelo mundo. Enfatize as dificuldades geradas por esse processo, dando como exemplo a poluição do ar gerada pela intensificação do uso de veículos automotores.
4. Comente os setores da indústria que são mais poluentes, destacando algumas das suas formas de poluição (no Livro há uma tabela com detalhes sobre a poluição da atmosfera, da hidrosfera e da litosfera).

5. Faça os exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno. Enfatize a importância da leitura indicada na Tarefa Mínima e recomende aos alunos que façam os exercícios da Tarefa Complementar da Aula 1.

ESQUEMA DA 3ª AULA DIA 12/02
CAP 01: A INDÚSTRIA E O MEIO AMBIENTE
1 - A ESSÊNCIA DA QUESTÃO AMBIENTAL
1. Qualquer produção feita pelos homens, geram alterações climáticas, sendo que, a questão é o ritmo dessa alteração.
2. Todas as ações humanas provocam alterações, sendo que, dependendo dos períodos, saberemos se foram pequenas, ou grandes.
3. Com o advento da sociedade industrial, os recursos naturais forma extraídos de forma mais acelerada, impondo à natureza um impacto muito grande.
4. Com o processo de industrialização, a poluição foi direta e indireta, sendo a primeira, feita pela própria indústria, e a indireta, feita pelo processo de produção industrial em si.
5. Análise do esquema, pág. 349. Explicação do esquema.
6. Com a expansão industrial aumenta, devido ao crescimento populacional, e necessidade de maior lucratividade, o processo de poluição foi sendo aumentada devido ao exagero dos lucros do capital sobre o meio.
7. A preocupação com a questão ambiental sempre foi uma tônica dos homens, sendo que só a partir de 1972 – Conferência de Estocolmo – foi feito uma reunião com o propósito de discutir as questões ambientais. Nesta conferência, dois pontos Antagônicos foram estabelecidos: PRIMEIRO: Alarmistas, reformas urgentes na relação dos homens com o meio. A natureza está se esgotando. SEGUNDO: Ponderados, acreditam que a natureza não estava se esgotando.
8. #0 anos depois, pode-se afirmar que os Alarmistas estavam corretos, pois os problemas ambientais aumentaram, gerando a expectativa de que os homens precisam um modelo diferente.
9. Em 1992 – ECO – RIO, buscou-se outras propostas: Desenvolvimento Sustentável.
10. Em 1997 – Protocolo de Kyoto.
11. Em 2002 – Johanesburgo – RSA

2 – O MODELO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL E A POLUIÇÃO
1. O Modelo Industrial consumista, que está se espalhando por todo o mundo, tem levado os homens a exploração sem limites da natureza.
2. O Modelo se espalha pelo mundo, gerando também aquilo que se denomina Exportação da Poluição.
3. Como o Processo Industrial não beneficia a todos de forma igual, pode-se concluir, que poucos estão se beneficiando da natureza, esgotando tudo o que é natural em benefício de poucos.
4. Como a Terra é um ecossistema Único, qualquer ação praticada em qualquer lugar do planeta, interfere na vida natural em todo o planeta.
5. Podemos Classificar os Tipos de Poluição em Global. Regional e Local.
6. Dos poluentes da atmosfera moderna, um dos mais importantes é o S02. Ele chega a atmosfera pela combustão do carvão e do petróleo, que são usados em vários países, destaque para os da Europa e os EUA.
7. Outro tipo de poluente é o óxido de ferro, e os silicatos, que são lançados na atmosfera e que geram muitas complicações ao ar atmosférico.
8. Análise da tabela pág. 352 e explicação da mesma, na pág. 353.
9. Que tipo de Indústria mais contamina o ar ? A Indústria Química.
10. Outro tipo de poluição estão nos Oceanos e mares. Pág. 354 e 355
11. Na Atmosfera, temos muitos gases que são lançados pelas indústrias e pelos veículos automotivos, gerando problemas, como ar contaminado, aquecimento global, camada de ozônio, dentre outras.

12/02: AULA 04:
1. Na aula 04, inicie o trabalho relembrando que a indústria química e seu setor petroquímico estão entre as atividades mais poluentes do mundo. Comente a questão dos vazamentos de petróleo (use o mapa da Apostilacaderno). Analise também a questão da contaminação das águas superficiais e dos lençóis freáticos (há um gráfico na Apostila-caderno mostrando como evoluiu o uso da água.
2. Analise também a questão dos poluentes na atmosfera, enfatizando nesse primeiro momento o problema das chuvas ácidas. Há dois mapas, na Apostila-caderno, mostrando as áreas de ocorrência nos Estados Unidos e na Europa: mostre que a ocorrência nem sempre se associa diretamente à área urbano-industrial geradora dos poluentes, pois depende também da circulação dos ventos.
3. Faça os exercícios de 3 a 5 da Apostila-caderno. Enfatize a importância da leitura indicada na Tarefa Mínima e recomende aos alunos que façam os exercícios da Tarefa Complementar da Aula 2.

ESQUEMA DA 4ª AULA DIA 12/02
CAP 01: A INDÚSTRIA E O MEIO AMBIENTE
1 – A POLUIÇÃO GLOBAL
1. Existem vários tipos de poluentes, que atuam na esfera Global, tais como
1 – A – CHUVAS ÁCIDAS
1. Mapas pág. 356
2. Chuva ácida refere-se à deposição úmida de constituintes ácidos, os quais se dissolvem nas nuvens e nas gotas de chuva para formar uma solução com pH inferior a 5,6. Apesar do termo chuva ácida ter-se generalizado para abranger também a deposição seca de poluentes ácidos gasosos e particulados, a tendência atual é usar a expressão "deposição ácida" para incluir ambas as formas de deposição, ficando o termo chuva ácida realmente limitado à deposição úmida dos compostos ácidos.
3. A água de chuva já é naturalmente ácida ? Sim. O gás carbônico (CO2) atmosférico dissolve-se nas nuvens e na chuva para formar um ácido fraco: o ácido carbônico (H2CO3). Este ácido confere à chuva um pH de 5,6. Este valor de pH, resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indica que a água de chuva já é levemente ácida. Entretanto, valores de pH inferiores a 5,6 indicam frequentemente que a chuva encontra-se poluída com ácidos fortes como o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3) e, eventualmente, com outros tipos de ácidos como o clorídrico (HCl) e os ácidos orgânicos.
4. O que causa a deposição ácida ? A deposição ácida é causada principalmente pelas emissões de dióxido de enxofre (SO2) e dos óxidos de nitrogênio (NOx = NO e NO2), já que estes gases são as espécies formadoras de ácidos fortes mais frequentemente emitidas pela atividade antropogênica. Estes poluentes primários do ar são gerados pela queima de combustíveis fósseis - petróleo e carvão mineral - em veículos e indústrias, notadamente nas usinas termelétricas, refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas e, ainda, no processo de fabricação de ácido sulfúrico, ácido nítrico, celulose, fertilizantes e na metalurgia dos minerais não metálicos, entre outros. Uma vez liberados na atmosfera, estes gases podem ser convertidos quimicamente em poluentes secundários, como os ácidos sulfúrico e nítrico.
5. A chuva ácida pode ter uma causa natural ? Sim, em algumas regiões localizadas, a chuva pode ser acidificada por emissões naturais provenientes da atividade geotérmica (vulcões e fontes termais), da queima de biomassa e através de processos metabólicos em algas, fitoplâncton e em algumas plantas presentes em ambientes marinhos, costeiros e continentais. Os oceanos e os litorais formados de pântanos salgados e manguezais são fontes expressivas de liberação de compostos ácidos para a atmosfera.
6. E como são formados os ácidos sulfúrico e nítrico? Estes ácidos são formados na atmosfera através da oxidação fotoquímica dos gases SO2, NO e NO2 com radicais livres (principalmente o radical hidroxila-OH·) ou através da oxidação destes gases ácidos com o peróxido de hidrogênio (H2O2), com o ozônio (O3) ou com o oxigênio dissolvido no interior das nuvens, neblinas e na chuva, neste último caso, uma reação catalisada por metais traço com o Mn2+ , Fe2+ e Fe3+.
7. O alcance da chuva ácida: O dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, que são os principais gases formadores da chuva ácida, podem ser transportados até cerca de 3000 km de distância, dependendo do vento, da altura das chaminés das fábricas, da freqüência das chuvas e das condições da atmosfera. A exportação das chuvas ácidas para regiões não produtoras de poluição foi a causa imediata para que o problema fosse avaliado à nível internacional. O Brasil pode estar levando chuva ácida para o Uruguai, assim como os países da Europa Ocidental exportam acidez para a remota Escandinávia.
8. Chuva ácida é um fenômeno recente ? Não. O termo chuva ácida foi cunhado por um químico, Robert Angus Smith, quando descrevia a poluição em Manchester, Inglaterra, há mais de um século. Entretanto, a nível mundial, a percepção da acidez da chuva só ocorreu a partir da década de 1950, quando diversos ecossistemas (lagos e florestas, principalmente) já estavam seriamente comprometidos. Esta percepção tardia deve-se ao fato de que os ambientes naturais possuem um longo tempo de resposta a agressões como a acidificação. A água e o solo possuem a capacidade de neutralizar adições de ácidos e bases, e só depois de esgotada esta capacidade é que o pH destes ambientes sofre mudanças bruscas e acentuadas.
9. Todas as regiões têm a mesma capacidade de neutralizar os ácidos ? Não. Os ecossistemas terrestres e aquáticos possuem diferentes graus de sensitividade à deposição ácida. Esta vulnerabilidade depende da geologia do leito de rochas, do tipo de solo, do uso do solo e da precipitação que ocorre naquela área. Rochas como o calcário, fornecem altos níveis de alcalinidade e, portanto, uma grande capacidade para neutralizar níveis acentuados de acidez. Por outro lado, áreas sustentadas por rochas altamente silicosas como o granito, alguns gnaisses, quartzito e arenito possuem menor alcalinidade, sendo, portanto muito mais sensíveis ou vulneráveis às cargas ácidas.
10. O que acontece quando esta capacidade de neutralização é esgotada? Quando o ambiente não consegue mais neutralizar a acidez que vem com a chuva, inicia-se um processo de degradação ambiental que vai desde a acidificação das águas e do solo, com sérios problemas de redução da biodiversidade e de alterações físico-químicas nestes ambientes, até a ocorrência de declínio de florestas e prejuízos à agricultura e à pesca. Além disso, a chuva ácida acelera a corrosão e desgaste de materiais e, no homem, o organismo pode ter suas funções comprometidas pelo acúmulo de metais pesados dissolvidos, trazidos pelas águas de chuva acidificadas.
11. Prejuízos e Efeitos: Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição.
12. Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formação de cavernas.
13. Prejuízos para o homem: SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde. PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc.
14. Prejuízos para o Meio Ambiente: LAGOS: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida. DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas. AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as planações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.
15. As soluções: Incentivar o transporte coletivo. Utilizar metrôs em substituição à frota de ônibus a diesel. Incentivar a descentralização industrial. Dessulfurar os combustíveis com alto teor de enxofre antes da sua distribuição e consumo. Dessulfurar os gases de combustão nas indústrias antes do seu lançamento na atmosfera. Subsidiar a utilização de combustíveis limpos (gás natural, energia elétrica de origem hidráulica,energia solar e energia eólica) em fontes de poluição tipicamente urbanas como hospitais, lavanderias e restaurantes. Utilizar combustíveis limpos em veículos, indústrias e caldeiras.

1 – B - CAMADA DE OZÔNIO
1. Denomina-se Camada de Ozônio a concentração de ozônio (O3) verificada na estratosfera localizada cerca de 25 km da superfície da Terra. A Camada de Ozônio cumpre um papel fundamental na preservação da vida na Terra, funcionando como um filtro das radiações solares, impedindo que cheguem à superfície grandes quantidades de raios ultravioleta B, causadores de sérios prejuízos à saúde humana (câncer de pele, catarata, debilidade do sistema imunológico) e ao equilíbrio de ecossistemas.
2. Várias evidências científicas demonstram que algumas substâncias químicas contendo Cloro (Cl) e Bromo (Br) produzidas pelo homem e liberadas para a atmosfera - em particular os clorofluorcarbonos (CFCs), hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), halons, tetracloreto de carbono, metil clorofórmio, e brometo de metila, reagem com o ozônio (O3) estratosférico contribuindo para o seu esgotamento.
3. A Camada de Ozônio na estratosfera é um filtro natural que protege o Planeta de níveis indesejáveis de radiação ultravioleta provenientes do Sol. Raios ultravioleta em excesso, principalmente na faixa do UV-B (280 a 320 nanômetros de comprimento de onda), que atinjam a superfície terrestre, podem acarretar sérios prejuízos à saúde do homem e ao meio ambiente em geral.
4. Como prováveis efeitos deletérios à saúde destacam-se: maior incidência de catarata; queimaduras e câncer de pele; prejuízos ao sistema imunológico; redução da camada de gordura, com aumento de infecções fúngicas e bacterianas e envelhecimento precoce da pele pela sua degeneração elástica.
5. Os danos à vegetação também seriam significativos, especialmente à agricultura, com redução da fotossíntese e do crescimento das plantas. Estes prejuízos seriam maiores em relação ao plâncton marinho, com conseqüente aumento nas concentrações de gás carbônico, e, com isto, contribuindo também para outro fenômeno: o efeito estufa.
6. Observações e estudos científicos levados a efeito nas últimas décadas, principalmente pela NASA, constataram um adelgaçamento ou rarefação da Camada de Ozônio, notadamente sobre a Antártida quando da primavera austral, o que acabou sendo chamado de "buraco do ozônio", termo tecnicamente incorreto, mas que dá bem uma idéia à opinião pública sobre a dimensão e gravidade do fenômeno.
7. A teoria aceita é a de que o ozônio da estratosfera estaria sendo eliminado, em grande parte, pelo cloro presente nas substâncias denominadas clorofluorcarbonos (CFC), muito estáveis e que permanecem na atmosfera por dezenas de anos. Estima-se, inclusive, que uma única molécula de CFC teria a capacidade de destruir até cem mil moléculas de ozônio, razão pela qual uma substância de uso relativamente tão restrito concentra tamanho poder de destruição. Substâncias sintéticas coadjuvantes neste processo seriam algumas outras contendo cloro, como o metil clorofórmio, além dos halons e compostos de bromo.
8. Algumas fontes naturais também seriam contribuintes, como algumas substâncias contidas em erupções vulcânicas, ou mesmo nos mares, muito embora se pondere que estas sempre existiram, enquanto que a rarefação da camada seria fato recente. De qualquer forma somente é possível intervir sobre as emissões antrópicas e é isso que vem sendo feito atualmente pela comunidade internacional.
9. Compromissos Internacionais: a Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal Por esse motivo, 21 países assinaram em março de 1985, a Convenção de Viena, na qual as partes se comprometem a proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos do esgotamento da Camada de Ozônio.
10. As medidas necessárias para concretização desses princípios foram compromissadas no chamado Protocolo de Montreal, assinado em setembro de 1987, e que definiu uma lista de substâncias com potencial de destruição da Camada de Ozônio, bem como prazos para redução de produção e consumo.
11. Desde então, o Protocolo já sofreu duas revisões: em Londres - junho de 1990 - e em Copenhague - novembro de 1992 - nas quais se verificou o aumento da lista das substâncias controladas e redução dos prazos para eliminação de produção e consumo.
12. Em 1996, já são cerca de 160 os países que certificam o Protocolo. Esta questão está focalizada explicitamente na Agenda 21, em seu Capítulo 9, Seção II, Área C, Itens 9.22 a 9.24, que valida os dispositivos acordados na Convenção de Viena e no Protocolo de Montreal em sua forma emendada de Londres.
13. O Brasil é parte do Protocolo desde junho de 1990. Para coordenar a sua implementação, o governo brasileiro constituiu o Grupo de Trabalho Interministerial para Implementação do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio - GTO (Portaria Interministerial nº 929, de 04 de outubro de 1991).

TERCEIRA SEMANA : 16 À 20/02/09
19/02: AULA 5:
1. Na aula 05, continue analisando o problema da poluição urbano-industrial na atmosfera, destacando a questão do buraco da camada de ozônio. Destaque os avanços realizados para a contenção do problema.
2. Comente o problema do efeito estufa. Há um gráfico na Apostila-caderno, utilizado muitas vezes em vestibulares, que mostra a evolução da temperatura média da atmosfera do planeta. Comente com os alunos as polêmicas em torno da questão, especialmente as que se relacionam a questões geopolíticas e econômicas, como o Protocolo de Kyoto. Retorne ao assunto da formação de ilhas de calor, relacionandoo brevemente ao problema do efeito estufa e do Protocolo de Kyoto. Explique a polêmica em torno das questões que se relacionam às mudanças climáticas globais.
3. Retome o assunto do lixo, mostrando a questão sob a perspectiva da sociedade industrial. Analise as dificuldades encontradas para se descartar volumes tão grandes de detritos e mostre o problema do comércio mundial de lixo tóxico, submetido à relação de subordinação dos países pobres aos desenvolvidos industrializados.
4. Se houver tempo, comente os dois casos indicados no Livro e incentive a Leitura Complementar que aborda a polêmica sobre o esgotamento dos recursos naturais.
5. Faça os exercícios de 6 a 8 da Apostila-caderno. Enfatize a importância da leitura indicada na Tarefa Mínima e recomende aos alunos que façam os exercícios da Tarefa Complementar da Aula 3.

SEGUNDO ANO - SÃO CAMILO - AULAS FEVEREIRO - 2009

1ª SEMANA: 04 À 07/02/09
5/02: AULA 01:
Apresentação do Professor e Alunos: Aula sobre a Geografia na série, revisão das idéias da série anterior.

SEGUNDA SEMANA : 09 À 13/02/09
10/02: AULA 02:
Teste Diagnóstico de Geografia.

12/02: AULA 03:
Introdução ao estudo do Cap. 01: O ESPAÇO GEOGRÁFICO RURAL

1. Na Aula 3, diferenciar a espécie humana das demais, mostrando sua ampla capacidade de transformar a natureza e por meio dela criar novas paisagens. Esclarecer, portanto, a diferença entre espaço natural e espaço geográfico, definindo o que é ação antrópica. Explicar que a relação homem-natureza não ocorre de forma igual em todos os lugares do mundo pois está relacionada com o grau de desenvolvimento do grupo humano que ocupa o espaço, ou seja, com a capacidade tecnológica que cada sociedade tem.
2. Explicar o que são espaço rural e espaço urbano, mencionando que neste bimestre estudaremos só o primeiro deles. Explicar o início da formação do espaço geográfico rural pela Revolução Agrícola, mostrando que na fase inicial a humanidade agia de forma predatória sobre a natureza e que demorou milênios até que as primeiras sociedades deixassem de ser nômades. Sem entrar em detalhes, mostrar que essa longa etapa da pré-história passou pelos períodos Paleolítico e Neolítico. Com ajuda do mapa do Caderno, localizar a área do Crescente Fértil, explicando que ali nasceram as primeiras civilizações agrícolas.
3. Comentar que o desenvolvimento civilizatório dos últimos 5 mil anos não eliminou a dependência humana da natureza, e que no espaço rural é onde mais notamos esse fato. Mostrar que a natureza nos fornece todos os elementos vitais e todas as matérias-primas das coisas que usamos. Ao retirar elementos da natureza, a humanidade provoca alterações ambientais e isso traz problemas; com a aceleração do crescimento populacional, rápida urbanização e inserção de enormes parcelas de pessoas na sociedade de consumo, aumento do uso de produtos industrializados.
4. Comentar que a natureza não tem tido tempo suficiente para repor todos os recursos renováveis que dela são retirados, e, ao mesmo tempo, vários recursos não-renováveis estão rapidamente se aproximando do esgotamento, o que tem inclusive elevado seus preços.
5. Comentar os limites atuais da natureza, e que por isso a criação de espaços geográficos para expansão da agricultura e da pecuária é cada vez mais cara e difícil. Explicar ainda que alguns fatores naturais (clima, hidrografia e solos) têm grande influência sobre os hábitos alimentares da maior parte dos espaços geográficos. Analisar alguns exemplos dos limites impostos por esses fatores e definir anecúmeno. Finalizar o assunto comentando que a expansão das produções agrícolas ocorre basicamente com o aumento das áreas cultivadas ou pelo aumento da produtividade.
6. Analisar a ação humana sobre a distribuição das espécies animais e vegetais na Terra. Relacionar isso com a história, mostrando como as Grandes Navegações contribuíram para esse fato. Comentar que, na atualidade, o contrabando de espécies vegetais raras e potencialmente econômicas tem aumentado muito; analisar a biopirataria.7. Definir espaço geográfico rural e comentar a organização da produção vegetal e a alta seletividade (das 350 mil espécies vegetais conhecidas, pouco mais de 300 são cultivadas). No gráfico do Caderno, mostrar as sete espécies responsáveis por mais da metade da alimentação humana.
7. Com ajuda do outro gráfico do Caderno, mostrar que por volta de 14,9% da superfície dos continentes são usados para agricultura, e que a maior parte do planeta apresenta fatores naturais que limitam o espaço cultivável. Aproveitar para comparar isso com a extensão das terras anecúmenas. Analisar o obstáculo mais conhecido, a aridez.
8. Resolver os exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno. Recomendar os exercícios da Tarefa Mínima e a leitura dos itens indicados. Recomendar os exercícios da Tarefa Complementar.

ESQUEMA DA 3ª AULA DIA 12/02
CAP. 01: O ESPAÇO GEOGRÁFICO RURAL
1 - A AÇÃO HUMANA SOBRE O ESPAÇO GEOGRÁFICO
1. Os homens são diferentes das outras espécies que vivem no planeta, por possuir racionalidade, linguagem, aproveitamento racional da natureza segundo suas necessidades.
2. O espaço natural foi aquele que em contato com os homens, se transformou de tal maneira, que podemos afirmar ser o homem, a única espécie que transforma rapidamente o que a natureza demora milhares e ou milhões de anos para fazer.
3. As transformações humanas podem ser notadas nos últimos 10 mil anos, quando do advento da agricultura.
4. Ainda percebemos que ao transformar o espaço, os homens organizam o processo de ocupação de acordo com seus interesses, levando em conta apenas suas intenções de explorar em benefício do lucro.

2 – A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E O ESPAÇO GEOGRÁFICO
1. PALEOLÍTICO: Durante todo o período Paleolítico, a humanidade evoluiu muito lentamente. Foram alguns milhões de anos em que os objetos fabricados eram ainda muito rudimentares e o modo de vida do Homem muito dependente do meio natural: a sobrevivência dependia do que lhe dava a caça e a apanha de frutos. Os seus instrumentos eram sobretudo de pedra talhada.
2. No entanto, há cerca de dez mil anos, registrou-se uma profunda transformação: o Homem descobriu a agricultura e começou a domesticar e a criar animais. Assim, ao não necessitar de se deslocar para obter alimentos, os grupos humanos fixaram-se numa região só e, dispondo progressivamente de melhores meios para criar maior riqueza, tornaram-se cada vez mais numerosos.
3. NEOLÍTICO: Há aproximadamente 10 mil anos que mudanças climatéricas criaram as condições para o Homem começar a abandonar o modo de vida, exclusivamente, baseado na caça e na seleção para passar a produzir os seus próprios alimentos.
4. Verificou-se um grande desajuste no que se refere à economia seletora, pois o Homem não matava a suas necessidades nem tinha condições para aumentar em número.
5. Deste modo, a agricultura surgiu como o resultado de uma necessidade alimentar da comunidade e também como a atividade que melhor se adaptava à sua própria organização: Os Homens continuavam a procurar a caça e as mulheres dedicavam-se às diferentes tarefas relacionadas com a agricultura.
6. Os primeiros produtos cultivados foram o trigo, a cevada, o milho, a soja e o arroz. A agricultura foi das mais importantes descobertas da História da Humanidade, uma vez que provocou profundas alterações na sociedade humana e na sua relação com o meio ambiente: o Homem fixou-se definitivamente num local e adaptou-o às suas necessidades. A esta lenta transformação, que demorou centenas de anos e tem por base uma economia produtora, dá-se o nome de revolução neolítica.

3 – DEPENDÊNCIA HUMANA DA NATUREZA
1. É no espaço rural que percebemos nossa dependência em relação à natureza.
2. È desta natureza que retiramos tudo que precisamos para sobreviver, gerando alterações no meio, onde tiramos nossas necessidades.
3. Desde retirar árvore, produzir algo extraído da natureza, isso acaba levando a uma degradação do espaço rural, isso pois espécies demoram milhares de anos para se recomporem.
4. Então pode-se discutir: A natureza demora a se renovar, como usar sem destruir v?
5. Com o crescimento das populações em vários espaços geográficos no mundo, a natureza está sendo engolida pelos homens que exploram sem controle o espaço rural, de onde deveria ser respeitado pelos homens, acaba por ser desprezado e destruído.

4 – EVOLUÇÃO DA RELAÇÃO HOMEM-NATUREZA
1. Há uma inter-relação entre os homens e a natureza, pois nenhum dos dois determina o outro, mas ambos se influenciam mutuamente.
2. A natureza impõe aos homens um padrão de vida, enquanto, os homens, podem se adaptar aos aspectos da natureza...
3. Mas cada vez que os homens evoluem com suas tecnologias, a natureza vai recuando, tornando-a menos homogênea no mundo, e refazendo a paisagem natural, tornando-a mais humana.
4. Cada vez que o homem evolui, a natureza fica em segundo plano, deixando em nós aquela dúvida: até que ponto a natureza vai agüentar tanto desmatamento, e tratamento destruidor feito pelos homens ?

5 – A NATUREZA IMPÕE LIMITES
1. Pode-se perceber que apesar de todas as inovações técnicas feitas pelos homens, ainda há uma dependência em relação à natureza, isso posto, devido, em grande parte por ser a natureza facilitadora ou não, de certas produções agrícolas.
2. Os climas interferem em certas safras agrícolas, a hidrografia também interfere na produção agrícola.
3. Os solos são também fatores que interferem nas produções agrícolas, pois facilitam, ou dificultam certos tipos de produções.
4. Climas frios demais, ou secos (desertos), possuem a capacidade de facilitar ou não a produção agrícola.

6 – A HUMANIDADE COMO DISTRIBUIDORA DE ESPÉCIES
1. Os homens são capazes de intervir na natureza, distribuindo, facilitando, ou até, dificultando a reprodução das espécies.
2. Alguns tipos de produtos forma semeados pelos homens em locais distantes, fazendo supor que: como tal espécie de planta chegou até ali ?
3. Os Homens, a partir da evolução econômica, acabou por espalhar as produções que lhes eram interessantes, em áreas onde os climas favoreciam.
4. Na época das grandes navegações, muitas espécies vegetais foram cultivadas para além do continente europeu, fazendo : aumentar as áreas cultivadas, gerando aumento da produtividade.

7 – O QUE É O ESPAÇO GEOGRÁFICO RURAL ?
1. Espaço Geográfico Rural, é aquele transformado pelos homens, onde a natureza foi aproveitada para atender aos interesses econômicos dos mesmos, que para isso, desmatou, retirou pastagens, e plantou.

A – ORGANIZANDO A PRODUÇÃO
2. A produção mundial de espécies vegetais está em torno de mais de 350 mil espécies, sendo que apenas sete são as mais produzidas, pois são as que mais consumidas pelos homens. Vide gráfico, pág. 11
3. Onde essa produção teve início, Crescente Fértil, pág. 11
4. Com a Revolução Industrial o processo de produção aumentou muito, gerando espaços que são usados em todo mundo para a produção destas espécies.

B - O HÁBITAT RURAL
1. Habitat é o espaço onde vive uma população. Neste aspecto, o Habitat rural são muito diferentes em cada país, pois cada um usa e aproveita de acordo com suas necessidades.
1 – HABITAT RURAL TRADICIONAL
1. Aquele onde a atividade rural ainda depende da força de trabalho humana e animal. Podem ser isolados, dispersos ou aglomerados.
2 – HÁBITAT RURAL MODERNO
1. Comum a países desenvolvidos, onde o uso da tecnologia é o grande referencial . Produzem com destino ao meio urbano.

TERCEIRA SEMANA : 16 À 20/02/09
17/02: AULA 04:
1 Na Aula 4, definir hábitat rural e esclarecer que o grau de tecnologia e modernidade nele presente determina seu tipo. Analisar o hábitat rural tradicional, apresentando suas características e locais de ocorrência. Fazer o mesmo com o hábitat rural moderno.
2 Explicar o esvaziamento do espaço geográfico rural nas últimas décadas, provocado pelo êxodo rural. Mostrar que isso vem ocorrendo de forma relativa e absoluta. Discutir as causas desse fato, mas comentar que sua ocorrência é irregular, com países nos dois extremos, ou seja, mais ruralizados e mais urbanizados.
3 Analisar os tipos de agricultura, começando pela de subsistência, destacando seu caráter não comercial, a forma primitiva de exploração do solo, as técnicas rudimentares, o trabalho manual e a baixa produtividade. Comentar como esse tipo de produção está se tornando raro, já que o isolamento é cada vez mais difícil na sociedade moderna. Explicar as formas tribal e de jardinagem desse tipo de produção.
4 Definir as plantations, suas origens e características históricas. Analisar sua presença na atualidade e a mudança de uma de suas características (eliminação da mão-de-obra escrava). Destacar as principais produções atuais na África, Ásia e América.
5 Definir agroindústria e analisar sua relação com o crescimento urbano, formador de mercados de alimentos e de matérias-primas. Explicar seu caráter modernizador, usando o gráfico que mostra a mecanização do campo brasileiro. Relacionar isso com a redução da oferta de trabalho no campo (analisar o que são trabalhadores permanentes e trabalhadores temporários). Comentar que os maiores produtores mundiais de alimentos são países desenvolvidos, mostrando as exceções (Argentina e o Brasil). Exemplificar o caso brasileiro da cana-de-açúcar, fazendo um rápido histórico da crise do petróleo e da criação do Pró-Álcool.
6 Relacionar isso com a indústria automobilística, analisando os gráficos da produção de álcool e de carros a álcool no país. Comentar que a agroindústria também chegou ao setor pecuarista. Destacar, principalmente, a situação da Campanha Gaúcha, do oeste paulista e do Triângulo Mineiro.
7 Resolver os exercícios de 3 a 5 da Apostila-caderno. Recomendar os exercícios da Tarefa Mínima e a leitura dos itens indicados. Recomendar os exercícios da Tarefa Complementar.

ESQUEMA DA 4ª AULA DIA 17/02
1 Na Aula 4, definir o termo apropriação e aplicar o conceito ao espaço geográfico rural. Mostrar que esse processo teve ampla utilização com a expansão colonial européia, que se apropriou das terras da América e em grande parte da Ásia, África e Oceania.
2 2. Comentar que, com a Revolução Industrial e a consolidação do capitalismo, esse processo de apropriação foi organizado e legalizado, já que o Estado estava sob o controle das classes sociais que dominavam o capital, representado pela terra, pelos recursos minerais, pela produção agrícola e industrial. Dessa forma o espaço rural foi apropriado por uma minoria social, em detrimento da grande massa de população que vivia na zona rural.
3 Explicar o que é questão agrária. Comentar rapidamente como ela foi resolvida nos Estados Unidos (há um mapa mostrando a redução das terras indígenas daquele país). Analisar a situação na América Latina, mostrando que aqui o confronto mais recente se realizou entre os latifundiários e as grandes massas de camponeses formadas pelos escravos libertos e pelos imigrantes.
4 Comentar que, ao longo do século XX, tanto a população rural quanto a concentração de propriedades foram ampliadas, gerando um crescente descontentamento e agravando a questão agrária brasileira. Relacionar as leis da década de 1960 ao quadro que encontramos hoje, com o fim do colonato e a expulsão dos trabalhadores do campo.
5 Analisar a questão agrária no Brasil enfocando a péssima distribuição das propriedades, concentradas nas mãos de 1% de proprietários que detêm mais da metade do espaço agrícola nacional. Descrever as origens desse fato na época colonial, sem muitos detalhes históricos, associando-as à economia açucareira.
6 Mostrar a mudança de eixo da economia colonial, no século XIX, com o desenvolvimento da cafeicultura. Analisar as conseqüências da decadência do processo escravocrata nessa economia e o incentivo à imigração de europeus, como mão-de-obra assalariada, para substituir os escravos.
7 Fazer um breve histórico do caminho do café pelo Sudeste, sua passagem pelo Vale do Paraíba e sua interiorização pelo oeste do estado de São Paulo. Explicar as principais conseqüências disso, destacando a formação da elite de ricos fazendeiros, seu domínio sobre a política da época a rápida expansão da malha ferroviária (para isso, há um mapa no Caderno).
8 Comentar a coexistência da agricultura de subsistência com a produção cafeeira, relacionando-a a sistema de colonato. Explicar as conseqüências das leis posteriores a 1964, que deram a todos os trabalhadores os mesmos direitos, destacando o aumento do êxodo rural, o crescimento das migrações para o Centro-Oeste em busca de terras e o surgimento dos sem-terra.
9 Resolver os exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno. Recomendar a leitura da Tarefa Mínima. Recomendar os exercícios da Tarefa Complementar.

PRIMEIRO ANO - SÃO CAMILO - AULAS FEVEREIRO 2009

1ª SEMANA: 04 À 07/02/09
5/02: AULA 01:
Apresentação do Professor e dos Alunos, com aula expositiva sobre os temas abordados em 2008, e os que serão trabalhados em 2009.
AULA 02:
Aplicação do Teste Diagnóstico preparado pelo professor.

SEGUNDA SEMANA : 09 À 13/02/09
12/02: AULA 03:
Comentários sobre o Teste Diagnóstico e Introdução ao Estudo do Cap. 01: O Espaço Geográfico.
1. Explorar o conceito de lugar, mostrando os diferentes significados que o termo admite e como a Geografia entende esse conceito. Destacar a importância da noção de relação afetiva, cultural, social, ética e moral que o indivíduo deve ter com aquele espaço, para que ele seja considerado um lugar.
2. Expor o conceito de paisagem, destacando o significado da idéia da relativa homogeneidade das características naturais e sociais. Comentar que a principal diferença entre lugar e paisagem é que, no primeiro caso, o que interessa é a relação do indivíduo com o local; e que, no segundo, a relação deve ser coletiva,de todo o grupo social que ali vive. É importante falar da dinâmica que caracteriza as paisagens, analisando tanto as mudanças naturais quanto as sociais.
3. Apresentar o conceito de território, destacando o significado político e geopolítico do termo. Um dos aspectos mais importantes a se discutir é a questão da apropriação do espaço por um grupo humano na formação de um território. Questionar que direito tem um grupo sobre outros, nessa apropriação.

4. Comentar os diversos significados que o termo espaço admite. Destacar os dois que mais nos interessam: o espaço natural e o espaço geográfico. Mostrar as diferenças entre eles, ressaltando a ação do homem na transformação do natural em geográfico. É importante comentar o significado da tecnologia na aceleração dessas transformações e que, por isso, quase toda a superfície terrestre já sofreu transformação do seu espaço natural.
5. Discutir as diferenças fundamentais entre os significados dos termos ecúmeno e anecúmeno, partindo dos conceitos de espaço natural e espaço geográfico. É de grande importância falar do desenvolvimento científico e tecnológico, que permitiu ao homem atingir lugares antes considerados quase impossíveis de atingir.
6. Discutir o assunto A apropriação do espaço geográfico e a questão ambiental, solicitando o auxílio dos professores de Biologia e de Química para aprofundar o tema poluição.
7. Resolver os Exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno e recomendar a Tarefa Mínima e a Tarefa Complementar

ESQUEMA DA 3ª AULA DIA 13/02
CAP 01: O ESPAÇO GEOGRÁFICO
1 – A GEOGRAFIA NO ENSINO MÉDIO
1. No ensino Médio, não repetiremos os conteúdos do Fundamental. A complexidade do que será estudado será a tônica da Geografia do Ensino Médio, e do Primeiro Ano.
2. A geografia será instrumento para ajudar o alunado a se tornar mais cidadão, e consciente do seu papel social perante sua comunidade, além de torná-lo mais crítico e transformador de sua realidade, e do mundo que o cerca.

2 – LUGAR, PAISAGEM E TERRITÓRIO
A - LUGAR
1. O conceito de lugar tem sido alvo das diversas interpretações ao longo do tempo e entre os mais variados campos do conhecimento. Uma das mais antigas definições de lugar foi apresentada por Aristóteles na sua obra intitulada Física. Para ele o lugar seria o limite que circunda o corpo. Alguns séculos adiante, Descartes através de sua obra Princípios Filosóficos busca um aprimoramento do conceito introduzido por Aristóteles afirmando que além de delimitar o corpo, o lugar deveria ser também definido em relação a posição de outros corpos (Ribeiro, 1996).
1 LUGAR: é uma porção compreendida pelo indivíduo com base na sua experiência e nas relações que mantém com esse espaço.

B – PAISAGEM
2 PAISAGEM: é uma porção que apresenta características naturais e sociais, que lhe dão homogeneidade.

C – TERRITÓRIO
3 TERRITÓRIO: é uma porção apropriada por grupos humanos que passam a viver e produzir nesse espaço.
4 DESTERRITORIALIZAÇÃO: como destruição ou transformação de territórios (enquanto espaços ao mesmo tempo de dominação político-econômica e de apropriação simbólico-cultural), e um sentido mais estrito, vinculado à precarização territorial daqueles que perdem substancialmente os seus "controles" e/ou identidades territoriais.
5 RETERRITORIALIZAÇÃO: Associação dos espaços que estão sendo construídos ou seja, Vastos enclaves urbanos, praticamente autônomos, ligados diretamente aos sistemas de fluxos informacionais corporativos, aos dispositivos de comunicação e aos aeroportos internacionais. A nova geometria urbana é marcada por territorializações ainda mais instáveis e flexíveis, acentuando a fragmentação das regiões centrais da metrópole.

3 – AS DIFERENTES NOÇÕES DE ESPAÇO
1. ESPAÇO NATURAL: é o que corresponde à própria natureza, onde não se observa a marca da ocupação do homem.
2. ESPAÇO GEOGRÁFICO: é o produzido pelo homem, por meio das transformações impostas ao espaço natural pelo trabalho.

4- – O ECÚMENO E O ANECÚMENO
A – ECÚMENO
1. O termo ecúmeno, portanto, refere-se às áreas da superfície terrestre que já foram, estão sendo ou ainda virão a ser ocupadas pelo homem - com a finalidade de ali se instalar ou, então, de explorá-las economicamente. Geralmente, essas regiões têm boas condições para a ocupação: relevo plano, latitudes médias e proximidade às bacias hidrográficas.
2. O avanço da tecnologia proporcionou ao homem o poder de transformar praticamente todo o planeta em uma imensa área ecúmena. Existem atualmente poucos locais para ainda serem ocupados - e, geralmente, estão localizados nos pólos (como a Antártida), nas altas montanhas, nos desertos (como o Saara) e nas densas florestas (como a Amazônia).

B – ANECÚMENO
1. Quanto ao conceito de anecúmeno, vale lembrar que os limites dessas regiões de difícil acesso também se modificam de acordo com o avanço da tecnologia e da capacidade econômica do homem.
2. Antigamente, fatores que representavam grandes dificuldades para a ocupação humana, como clima, relevo, hidrografia, entre outros, hoje podem ser superados graças ao desenvolvimento tecnológico. O resultado desse avanço representa uma ampliação dos limites ecúmenos e a conseqüente diminuição das áreas anecúmenas do planeta.

AULA 04:
Continuação da Aula anterior
1. Iniciar a Aula 4 com o estudo sobre a organização do espaço terrestre, fazendo comentários sobre a Terra como um dos planetas que compõem o Sistema Solar. Não há necessidade de se aprofundar muito, pois o tema Universo será abordado posteriormente.
2. Utilizar um globo terrestre e, com o auxílio dos professores de Matemática, desenvolver com os alunos noções básicas de Geometria, especialmente os conceitos de diâmetro e circunferência. Analisar a razão pela qual tanto o diâmetro como a circunferência equatoriais são maiores que o diâmetro e a circunferência polares.
3. Utilizar um mapa do mundo para mostrar aos alunos a desigualdade na distribuição entre terras e águas no planeta (se possível, fazer com que eles ouçam a música “Planeta Água”, de Guilherme Arantes). Comentar que a superfície emersa corresponde aos continentes e a submersa, aos oceanos.
4. Utilizando mapas, fazer uma breve análise das principais características da paisagem geográfica de cada continente.
5. Com referência aos oceanos, destacar principalmente a dimensão do Pacífico e a importância econômica do Atlântico. Abordar também a presença das maiores profundidades conhecidas, mostrando no mapa a localização das mais importantes.
6. Discutir o assunto A organização política no planeta, remetendo a discussão para a questão dos direitos humanos e da cidadania.
7. Resolver os Exercícios 3 e 4 da Apostila caderno e recomendar a Tarefa Mínima e a Tarefa Complementar.

ESQUEMA DA 4ª AULA DIA 13/02
CAP 01: O ESPAÇO GEOGRÁFICO
1 – A APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
1 O espaço geográfico está atualmente sendo muito valorizado economicamente, pois tem valor em todos os sentidos.
2 As elites nos indicam que devemos valorizar apenas o espaço natural, pois o geográfico pertence a um poder econômico, que usa de acordo com seus interesses, gerando na maioria dos casos, poder econômico e desenvolvimento particular e até, em alguns casos, também coletivo.
3 O poder econômico acaba por deixar o espaço geográfico, motivo de conflitos entre o público e o privado, sendo que em todos os casos, acabam por gerar conflitos de interesses antagônicos e contraditórios.
4 Os conflitos são as marcas da apropriação do espaço geográfico, que em todas as situações, acaba por gerar a luta entre aqueles que dominam este espaço, e aqueles que querem tê-los para suas necessidades.

2 – A APROPRIAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO E A QUESTÃO AMBIENTAL
1 Quando nos referimos à apropriação do espaço geográfico, acabamos nos colocando em xeque com os interesses econômicos, que na maioria das vezes, em seus objetivos, acaba por levar o espaço natural a um processo de destruição: estamos nos referindo à questão ambiental.
2 Os conflitos separatistas também estão ligados à apropriação dos espaços geográficos.
3 Numa visão fundamentalista econômica, o espaço geográfico deve atender somente aos interesses do lucro, em contrapartida, com os interesses da sustentabilidade.
4 Em nome da lucratividade, é normal acreditar que o espaço geográfico deve ser usado para explorar em benefício de todos, sabendo-se que isso apenas é uma desculpa, pois no fundo, beneficiam apenas os interesses particulares.
5 Em nome disto, a natureza acaba sendo prejudicada, daí os problemas ambientais presentes no mundo atual, fruto dos interesses particulares, em detrimento dos coletivos.
6 Como conseqüência desta apropriação que beneficia a poucos, temos os problemas ambientais que atingem a todos, como Chuva Ácida, Inversão Térmica, Ilha de Calor, e Efeito Estufa.
7 Devemos, pois é nosso direito, lutar pela preservação dos espaços naturais, pois são a partir deles, que poderemos viver mais em sintonia com a natureza, tão necessária para nossa sobrevivência.

3 – O PLANETA TERRA
1. As Medidas da Terra. Pág. 9

4 – UMA SUPERFÍCIE DE TERRAS E ÁGUAS
1. Terras emersas: Continentes e Ilhas...
2. Terras Submersas: Oceanos, Mares...
3. A maior parte de nosso planeta é ocupado pelas águas, sendo muitas vezes chamado de planeta água. A superfície total da Terra é de aproximadamente 510 milhões de km², sendo que, 361 milhões de km² dessa superfície são ocupados pelas águas.
4. A hidrosfera que é a parte liquida do planeta, é dividida em:
5. - águas oceânicas: que formam os oceanos e mares;
6. - águas continentais: incluem o lençol subterrâneo, geleiras, rios e lagos.
7. As águas oceânicas tem grande influencia no clima, nos transportes, no fornecimento de alimento (através da pesca) e na renovação do oxigênio do ar.
8. O hemisfério sul apresenta a maior parte da sua superfície encoberto pelas águas, cerca de 81%, e apenas 19% são ocupados pelas terras emersas. Daí o nome ao hemisfério sul de “hemisfério das águas”, e o hemisfério norte é chamado de “hemisfério das terras”, visto que 39% de sua superfície é encoberto pelas terras emersas.
9. Na verdade, existe um único e grande oceano, que está dividida em: oceanos Pacífico, Índico e Atlântico.
A- oceano Pacífico: tem uma área de aproximadamente 165 milhões de km². É o mais extenso de todos os oceanos. Está situado entre as terras australianas, americanas e asiáticas, possui as maiores profundidades conhecidas.
B - oceano Atlântico: possui uma área aproximada em 82 milhões de km². É o mais navegável, principalmente na parte entre a Europa e América do Norte. Está localizado entre a África, América e Europa.
C - oceano Índico: sua área mede aproximadamente 73 milhões de km², é menor dos três. Fica localizado entre a Ásia, Antártica, Oceania e África.
D - Os mares são uma extensão natural dos oceanos, quando estão perto de entrar em contato com os continentes. Os mares ocupam 41 milhões de km². Eles podem ser classificados em três tipos:
1. mares abertos ou costeiros: tem uma ampla comunicação com os oceanos. Ex. mar da China.
2. mares continentais: possuem comunicação com os oceanos através de canais e estreitos, pois estão localizados no interior dos continentes. Ex. o mar Vermelho se comunica com o oceano Índico, através do estreito Bab-El-Mandeb.
3. mares isolados: não tem nenhuma ligação com os outros mares ou oceanos. Ex. mar da Galiléia.

5 – A ORGANIZAÇÃO POLÍTICA NO PLANETA
1. PAÍS: de uma forma geral, é um território social, político, cultural e geograficamente delimitado. A maioria dos países é administrada por um governo que mantém a soberania sobre seu povo e seu território, garantindo assim o funcionamento e a ordem do fluxo de atividades que envolvem a sua economia e a sua sociedade. A definição de país não é necessariamente compatível com as definições de reino, império, república, nação e Estado, mas, na atualidade, independentemente da forma de governo adotada, todos os Estados soberanos são considerados países.
2. ESTADO: é uma
instituição organizada políticamente, socialmente e juridicamente, ocupando um território definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que possui soberania reconhecida tanto interna como externamente. Um Estado soberano é sintetizado pela máxima "Um governo, um povo, um território". O Estado é responsável pela organização e pelo controle social, pois detém, segundo Max Weber, o monopólio legítimo do uso da força (coerção, especialmente a legal).
3. NAÇÃO: do
latim natio, de natus (nascido), é a reunião de pessoas, geralmente do mesmo grupo étnico, falando o mesmo idioma e tendo os mesmos costumes, formando, assim, um povo, cujos elementos componentes trazem consigo as mesmas características étnicas e se mantêm unidos pelos hábitos, tradições, religião, língua e consciência nacional.
4. REGIME POLÍTICO: na
ciência política, é o nome que se dá ao conjunto de instituições políticas por meio das quais um estado se organiza de maneira a exercer o seu poder sobre a sociedade. Cabe notar que esta definição é válida mesmo que o governo seja considerado ilegítimo. Tais instituições políticas têm por objectivo regular a disputa pelo poder político e o seu respectivo exercício, inclusive o relacionamento entre aqueles que detêm o poder político (autoridade) e os demais membros da sociedade (administrados). O regime político adoptada por um Estado não deve ser confundida com a sua forma de Estado (Estado unitário ou federal) ou com o seu sistema de governo (presidencialismo ou parlamentarismo, dentre outros).
5. MONARQUIA: é um regime de governo em que o chefe de Estado é o monarca. O poder é transmitido ao longo da linha sucessória. Há os princípios básicos de hereditariedade e vitaliciedade. Pode haver algumas exceções, como no caso do Vaticano e da Polônia nos séculos XVII e XVIII, o chefe de Estado é eleito, mas ambos são considerados monarquias.
A - O regime monárquico desenvolveu-se como uma extensão lógica da liderança absoluta de chefes tribais primitivos. Muitos dos primeiros monarcas, tais como os do Egito antigo, reivindicavam que governaram por direito divino. Entretanto, na propagação da monarquia européia durante a Idade Média, a liderança geralmente recaía sobre o nobre que poderia mais eficazmente reunir e comandar um exército.
B - A maior parte das monarquias é dinástica e hereditária, com o trono do país passando do pai para o filho mais velho quando o rei morre ou abdica. No passado, monarcas tomavam a decisão final absoluta sobre seus assuntos, severamente limitando a liberdade pessoal e econômica de todos os cidadãos, à exceção da nobreza e da aristocracia.
C - As monarquias existiram na maioria dos países da Europa por séculos, mas o descontentamento de cidadãos da burguesia, nobreza, clero e das classes mais baixas acabou crescendo, causando diversas revoltas e revoluções que derrubaram muitas delas. Em meados do século XIX, o poder dos monarcas europeus já tinha sido limitado, abrindo caminho para sistemas de governo mais participativos, como as monarquias parlamentaristas, as repúblicas parlamentaristas e as repúblicas presidencialistas.
6. REPÚBLICA: é uma forma de governo onde um representante, normalmente chamado presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe de estado, podendo ou não acumular com o poder executivo. A forma de eleição é normalmente realizada por voto livre secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país.
A - A origem da república está na Roma clássica, quando primeiro surgiram instituições como o Senado. A palavra república vem do latim Res publica e quer dizer "coisa pública".
B - Existem hoje duas formas principais de república:
1) República presidencialista ou presidencialismo - Nesta forma de governo o presidente, escolhido pelo voto para um mandato regular, acumula as funções de Chefe de Estado e chefe de governo. Nesse sistema, para levar a cabo seu plano de governo, o presidente deve barganhar com o Legislativo caso não possua maioria;
2) República parlamentarista ou parlamentarismo - Neste caso o presidente apenas responde à chefia de Estado, estando a chefia de governo atribuída a um representante escolhido de forma indireta pelo Legislativo, normalmente chamado "premier", "primeiro-ministro" ou ainda "chanceler" (na Alemanha).

TERCEIRA SEMANA : 16 À 20/02/09
19/02: AULA 05:
5ª AULA:
1. Na Aula 5, utilizar um mapa do mundo para apresentar aos alunos a divisão em Velho, Novo e Novíssimo Mundo. Comentar essa visão eurocêntrica, ou seja, a América passa a ser o Novo Mundo e, mais tarde, a Oceania o Novíssimo Mundo, depois de serem “descobertas” pelos europeus.
2. Discutir com os alunos a classificação em países desenvolvidos e subdesenvolvidos, mostrando a importância de se adotar nessa análise o critério da qualidade de vida, ou seja, do desenvolvimento social – e não só o econômico. Explicar, pelo mapa do mundo, por que é comum a referência aos países do norte como desenvolvidos, e aos países do sul como subdesenvolvidos. Destacar o agravamento das condições sociais no mundo pobre e o aumento das desigualdades entre os dois blocos.
3. Fazer uma exposição geral sobre a economia mundial, que vem apresentando uma tendência a formar megablocos. Comentar, de forma sucinta, o processo de globalização nesse contexto e o estímulo que ele representa à competição de mercados.
4. Discutir o assunto As desigualdades sociais no mundo contemporâneo, abordando especialmente a questão dos direitos da criança e do adolescente e o trabalho infantil nas áreas mais pobres do planeta.
5. Resolver os Exercícios 5 e 6 da Apostila-caderno e recomendar a Tarefa Mínima e a Tarefa Complementar.

ESQUEMA DA 5ª AULA DIA 19/02
CAP 01: O ESPAÇO GEOGRÁFICO
1 – A FORMAÇÃO DE BLOCOS DE PAÍSES
1. AGRUPAMENTO DE CUNHO HISTÓRICO: Leva em consideração a evolução histórica, em uma visão Eurocêntrica. Separa países como: Velho Mundo, Novo Mundo, e Novíssimo Mundo.
2. AGRUPAMENTO DE CUNHO POLÍTICO-IDEOLÓGICO: Feita na época da Guerra Fria, separa países em Primeiro Mundo ( Países desenvolvidos Capitalistas), Segundo Mundo ( Países Socialistas), e Terceiro Mundo ( Países Subdesenvolvidos ).
3. AGRUPAMENTO DE CUNHO SÓCIOECONÔMICO: Separa os países na Nova Ordem Mundial, como: Países Desenvolvidos, ou do Norte, Países Subdesenvolvidos, ou os do Sul.

2 – AS ORGANIOZAÇÕES SUPRANACIONAIS
1. São associações de países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si.
2. Os blocos econômicos são classificados de acordo com os diferentes tipos de acordo firmados. Atualmente, há quatro classificações: a zona de livre comércio, a união aduaneira, o mercado comum e a união econômica e monetária. Os blocos formados a partir de tratados de zona de livre comércio são os que apresentam menor grau de integração. Já os firmados sob um pacto de união econômica e monetária representam o estágio de maior interdependência. Para facilitar a compreensão, observe o seguinte quadro:
Características dos tratados econômicos regionais

Zona de livre comércio
• Livre circulação de mercadorias, ou seja, não há impostos na circulação de produtos entre os países membros.
• A moeda nacional é mantida.
• Cada país define o imposto de importação para os produtosvindos de nações não-pertencentes ao bloco e as regras para o trânsito de capitais, serviços e pessoas.

União aduaneira
• Livre circulação de mercadorias.
• Cada país define suas regras para a circulação de capitais, serviços e pessoas.
• A moeda nacional é mantida.
• Imposto de importação comum para as mercadorias vindas de nações não-pertencentes ao bloco.

Mercado comum
• Livre circulação de mercadorias, capitais, serviços e pessoas.
• Imposto de importação comum para produtos vindos de nações não-pertencentes ao bloco.
• A moeda nacional é mantida.

União econômica e monetária
•Livre circulação de mercadorias.
• Imposto comum para produtos vindos de fora do bloco.
• Livre circulação de capitais, serviços e pessoas.
• Moeda é comunitária. Exemplo: euro, na União Européia.