domingo, 15 de fevereiro de 2009

TERCEIRO ANO - SÃO CAMILO - AULAS FEVEREIRO - 2009



1ª SEMANA: 04 À 07/02/09
5/02: AULA 01:
Apresentação do Professor e Alunos: Aula sobre a Geografia na série, revisão das idéias da série anterior.
5/02: AULA 02:
Teste Diagnóstico de Geografia.

SEGUNDA SEMANA : 09 À 13/02/09
12/02: AULA 03:
Comentário do Teste Diagnóstico, Introdução ao Cap. 01: A Indústria e o Meio Ambiente
1. Na aula 03 sobre esse assunto, defina qual é, na atualidade, a questão essencial do problema ambiental nas sociedades industriais: estamos nos referindo à aceleração que a sociedade industrial gerou no processo de exploração do meio, quebrando os seus ciclos de reposição e originando um elevado volume de poluentes. Usando o esquema dado na Apostila-caderno, você poderá explicar facilmente, de forma sintética, esse processo.
2. Explique que a preocupação com relação à destruição do meio ambiente é relativamente recente, mas que a ação de grupos políticos e ONGs vem se intensificando. Nesse contexto, analise a importância do planejamento da produção para a redução do impacto ambiental.
3. Explique o que é o modelo de produção industrial moderno e as conseqüências de sua generalização pelo mundo. Enfatize as dificuldades geradas por esse processo, dando como exemplo a poluição do ar gerada pela intensificação do uso de veículos automotores.
4. Comente os setores da indústria que são mais poluentes, destacando algumas das suas formas de poluição (no Livro há uma tabela com detalhes sobre a poluição da atmosfera, da hidrosfera e da litosfera).

5. Faça os exercícios 1 e 2 da Apostila-caderno. Enfatize a importância da leitura indicada na Tarefa Mínima e recomende aos alunos que façam os exercícios da Tarefa Complementar da Aula 1.

ESQUEMA DA 3ª AULA DIA 12/02
CAP 01: A INDÚSTRIA E O MEIO AMBIENTE
1 - A ESSÊNCIA DA QUESTÃO AMBIENTAL
1. Qualquer produção feita pelos homens, geram alterações climáticas, sendo que, a questão é o ritmo dessa alteração.
2. Todas as ações humanas provocam alterações, sendo que, dependendo dos períodos, saberemos se foram pequenas, ou grandes.
3. Com o advento da sociedade industrial, os recursos naturais forma extraídos de forma mais acelerada, impondo à natureza um impacto muito grande.
4. Com o processo de industrialização, a poluição foi direta e indireta, sendo a primeira, feita pela própria indústria, e a indireta, feita pelo processo de produção industrial em si.
5. Análise do esquema, pág. 349. Explicação do esquema.
6. Com a expansão industrial aumenta, devido ao crescimento populacional, e necessidade de maior lucratividade, o processo de poluição foi sendo aumentada devido ao exagero dos lucros do capital sobre o meio.
7. A preocupação com a questão ambiental sempre foi uma tônica dos homens, sendo que só a partir de 1972 – Conferência de Estocolmo – foi feito uma reunião com o propósito de discutir as questões ambientais. Nesta conferência, dois pontos Antagônicos foram estabelecidos: PRIMEIRO: Alarmistas, reformas urgentes na relação dos homens com o meio. A natureza está se esgotando. SEGUNDO: Ponderados, acreditam que a natureza não estava se esgotando.
8. #0 anos depois, pode-se afirmar que os Alarmistas estavam corretos, pois os problemas ambientais aumentaram, gerando a expectativa de que os homens precisam um modelo diferente.
9. Em 1992 – ECO – RIO, buscou-se outras propostas: Desenvolvimento Sustentável.
10. Em 1997 – Protocolo de Kyoto.
11. Em 2002 – Johanesburgo – RSA

2 – O MODELO DE PRODUÇÃO INDUSTRIAL E A POLUIÇÃO
1. O Modelo Industrial consumista, que está se espalhando por todo o mundo, tem levado os homens a exploração sem limites da natureza.
2. O Modelo se espalha pelo mundo, gerando também aquilo que se denomina Exportação da Poluição.
3. Como o Processo Industrial não beneficia a todos de forma igual, pode-se concluir, que poucos estão se beneficiando da natureza, esgotando tudo o que é natural em benefício de poucos.
4. Como a Terra é um ecossistema Único, qualquer ação praticada em qualquer lugar do planeta, interfere na vida natural em todo o planeta.
5. Podemos Classificar os Tipos de Poluição em Global. Regional e Local.
6. Dos poluentes da atmosfera moderna, um dos mais importantes é o S02. Ele chega a atmosfera pela combustão do carvão e do petróleo, que são usados em vários países, destaque para os da Europa e os EUA.
7. Outro tipo de poluente é o óxido de ferro, e os silicatos, que são lançados na atmosfera e que geram muitas complicações ao ar atmosférico.
8. Análise da tabela pág. 352 e explicação da mesma, na pág. 353.
9. Que tipo de Indústria mais contamina o ar ? A Indústria Química.
10. Outro tipo de poluição estão nos Oceanos e mares. Pág. 354 e 355
11. Na Atmosfera, temos muitos gases que são lançados pelas indústrias e pelos veículos automotivos, gerando problemas, como ar contaminado, aquecimento global, camada de ozônio, dentre outras.

12/02: AULA 04:
1. Na aula 04, inicie o trabalho relembrando que a indústria química e seu setor petroquímico estão entre as atividades mais poluentes do mundo. Comente a questão dos vazamentos de petróleo (use o mapa da Apostilacaderno). Analise também a questão da contaminação das águas superficiais e dos lençóis freáticos (há um gráfico na Apostila-caderno mostrando como evoluiu o uso da água.
2. Analise também a questão dos poluentes na atmosfera, enfatizando nesse primeiro momento o problema das chuvas ácidas. Há dois mapas, na Apostila-caderno, mostrando as áreas de ocorrência nos Estados Unidos e na Europa: mostre que a ocorrência nem sempre se associa diretamente à área urbano-industrial geradora dos poluentes, pois depende também da circulação dos ventos.
3. Faça os exercícios de 3 a 5 da Apostila-caderno. Enfatize a importância da leitura indicada na Tarefa Mínima e recomende aos alunos que façam os exercícios da Tarefa Complementar da Aula 2.

ESQUEMA DA 4ª AULA DIA 12/02
CAP 01: A INDÚSTRIA E O MEIO AMBIENTE
1 – A POLUIÇÃO GLOBAL
1. Existem vários tipos de poluentes, que atuam na esfera Global, tais como
1 – A – CHUVAS ÁCIDAS
1. Mapas pág. 356
2. Chuva ácida refere-se à deposição úmida de constituintes ácidos, os quais se dissolvem nas nuvens e nas gotas de chuva para formar uma solução com pH inferior a 5,6. Apesar do termo chuva ácida ter-se generalizado para abranger também a deposição seca de poluentes ácidos gasosos e particulados, a tendência atual é usar a expressão "deposição ácida" para incluir ambas as formas de deposição, ficando o termo chuva ácida realmente limitado à deposição úmida dos compostos ácidos.
3. A água de chuva já é naturalmente ácida ? Sim. O gás carbônico (CO2) atmosférico dissolve-se nas nuvens e na chuva para formar um ácido fraco: o ácido carbônico (H2CO3). Este ácido confere à chuva um pH de 5,6. Este valor de pH, resultante da contribuição de um gás naturalmente presente na atmosfera, indica que a água de chuva já é levemente ácida. Entretanto, valores de pH inferiores a 5,6 indicam frequentemente que a chuva encontra-se poluída com ácidos fortes como o ácido sulfúrico (H2SO4) e o ácido nítrico (HNO3) e, eventualmente, com outros tipos de ácidos como o clorídrico (HCl) e os ácidos orgânicos.
4. O que causa a deposição ácida ? A deposição ácida é causada principalmente pelas emissões de dióxido de enxofre (SO2) e dos óxidos de nitrogênio (NOx = NO e NO2), já que estes gases são as espécies formadoras de ácidos fortes mais frequentemente emitidas pela atividade antropogênica. Estes poluentes primários do ar são gerados pela queima de combustíveis fósseis - petróleo e carvão mineral - em veículos e indústrias, notadamente nas usinas termelétricas, refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas e, ainda, no processo de fabricação de ácido sulfúrico, ácido nítrico, celulose, fertilizantes e na metalurgia dos minerais não metálicos, entre outros. Uma vez liberados na atmosfera, estes gases podem ser convertidos quimicamente em poluentes secundários, como os ácidos sulfúrico e nítrico.
5. A chuva ácida pode ter uma causa natural ? Sim, em algumas regiões localizadas, a chuva pode ser acidificada por emissões naturais provenientes da atividade geotérmica (vulcões e fontes termais), da queima de biomassa e através de processos metabólicos em algas, fitoplâncton e em algumas plantas presentes em ambientes marinhos, costeiros e continentais. Os oceanos e os litorais formados de pântanos salgados e manguezais são fontes expressivas de liberação de compostos ácidos para a atmosfera.
6. E como são formados os ácidos sulfúrico e nítrico? Estes ácidos são formados na atmosfera através da oxidação fotoquímica dos gases SO2, NO e NO2 com radicais livres (principalmente o radical hidroxila-OH·) ou através da oxidação destes gases ácidos com o peróxido de hidrogênio (H2O2), com o ozônio (O3) ou com o oxigênio dissolvido no interior das nuvens, neblinas e na chuva, neste último caso, uma reação catalisada por metais traço com o Mn2+ , Fe2+ e Fe3+.
7. O alcance da chuva ácida: O dióxido de enxofre e os óxidos de nitrogênio, que são os principais gases formadores da chuva ácida, podem ser transportados até cerca de 3000 km de distância, dependendo do vento, da altura das chaminés das fábricas, da freqüência das chuvas e das condições da atmosfera. A exportação das chuvas ácidas para regiões não produtoras de poluição foi a causa imediata para que o problema fosse avaliado à nível internacional. O Brasil pode estar levando chuva ácida para o Uruguai, assim como os países da Europa Ocidental exportam acidez para a remota Escandinávia.
8. Chuva ácida é um fenômeno recente ? Não. O termo chuva ácida foi cunhado por um químico, Robert Angus Smith, quando descrevia a poluição em Manchester, Inglaterra, há mais de um século. Entretanto, a nível mundial, a percepção da acidez da chuva só ocorreu a partir da década de 1950, quando diversos ecossistemas (lagos e florestas, principalmente) já estavam seriamente comprometidos. Esta percepção tardia deve-se ao fato de que os ambientes naturais possuem um longo tempo de resposta a agressões como a acidificação. A água e o solo possuem a capacidade de neutralizar adições de ácidos e bases, e só depois de esgotada esta capacidade é que o pH destes ambientes sofre mudanças bruscas e acentuadas.
9. Todas as regiões têm a mesma capacidade de neutralizar os ácidos ? Não. Os ecossistemas terrestres e aquáticos possuem diferentes graus de sensitividade à deposição ácida. Esta vulnerabilidade depende da geologia do leito de rochas, do tipo de solo, do uso do solo e da precipitação que ocorre naquela área. Rochas como o calcário, fornecem altos níveis de alcalinidade e, portanto, uma grande capacidade para neutralizar níveis acentuados de acidez. Por outro lado, áreas sustentadas por rochas altamente silicosas como o granito, alguns gnaisses, quartzito e arenito possuem menor alcalinidade, sendo, portanto muito mais sensíveis ou vulneráveis às cargas ácidas.
10. O que acontece quando esta capacidade de neutralização é esgotada? Quando o ambiente não consegue mais neutralizar a acidez que vem com a chuva, inicia-se um processo de degradação ambiental que vai desde a acidificação das águas e do solo, com sérios problemas de redução da biodiversidade e de alterações físico-químicas nestes ambientes, até a ocorrência de declínio de florestas e prejuízos à agricultura e à pesca. Além disso, a chuva ácida acelera a corrosão e desgaste de materiais e, no homem, o organismo pode ter suas funções comprometidas pelo acúmulo de metais pesados dissolvidos, trazidos pelas águas de chuva acidificadas.
11. Prejuízos e Efeitos: Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição.
12. Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha. Em Cubatão, São Paulo, as chuvas ácidas contribuem para a destruição da Mata Atlântica e desabamentos de encostas. A usina termoelétrica de Candiota, em Bagé, no Rio Grande do Sul, provoca a formação de chuvas ácidas no Uruguai. Outro efeito das chuvas ácidas é a formação de cavernas.
13. Prejuízos para o homem: SAÚDE: A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo. Esses metais podem alcançar rios e serem utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde. PRÉDIOS, CASAS, ARQUITETURA: a chuva ácida também ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios e arquitetura, destruindo represas, turbinas hidrelétricas, etc.
14. Prejuízos para o Meio Ambiente: LAGOS: os lagos podem ser os mais prejudicados com o efeito da chuva ácida, pois podem ficar totalmente acidificados, perdendo toda a sua vida. DESMATAMENTOS: a chuva ácida faz clareiras, matando duas ou três árvores. Imagine uma floresta com muitas árvores utilizando mutuamente, agora duas árvores são atingidas pela chuva ácida e morrem, algum tempo após muitas plantas que se utilizavam da sombra destas árvores morrem e assim vão indo até formar uma clareira. Essas reações podem destruir florestas. AGRICULTURA: a chuva ácida afeta as planações quase do mesmo jeito que das florestas, só que é destruída mais rápido já que as plantas são do mesmo tamanho, tendo assim mais áreas atingidas.
15. As soluções: Incentivar o transporte coletivo. Utilizar metrôs em substituição à frota de ônibus a diesel. Incentivar a descentralização industrial. Dessulfurar os combustíveis com alto teor de enxofre antes da sua distribuição e consumo. Dessulfurar os gases de combustão nas indústrias antes do seu lançamento na atmosfera. Subsidiar a utilização de combustíveis limpos (gás natural, energia elétrica de origem hidráulica,energia solar e energia eólica) em fontes de poluição tipicamente urbanas como hospitais, lavanderias e restaurantes. Utilizar combustíveis limpos em veículos, indústrias e caldeiras.

1 – B - CAMADA DE OZÔNIO
1. Denomina-se Camada de Ozônio a concentração de ozônio (O3) verificada na estratosfera localizada cerca de 25 km da superfície da Terra. A Camada de Ozônio cumpre um papel fundamental na preservação da vida na Terra, funcionando como um filtro das radiações solares, impedindo que cheguem à superfície grandes quantidades de raios ultravioleta B, causadores de sérios prejuízos à saúde humana (câncer de pele, catarata, debilidade do sistema imunológico) e ao equilíbrio de ecossistemas.
2. Várias evidências científicas demonstram que algumas substâncias químicas contendo Cloro (Cl) e Bromo (Br) produzidas pelo homem e liberadas para a atmosfera - em particular os clorofluorcarbonos (CFCs), hidroclorofluorcarbonos (HCFCs), halons, tetracloreto de carbono, metil clorofórmio, e brometo de metila, reagem com o ozônio (O3) estratosférico contribuindo para o seu esgotamento.
3. A Camada de Ozônio na estratosfera é um filtro natural que protege o Planeta de níveis indesejáveis de radiação ultravioleta provenientes do Sol. Raios ultravioleta em excesso, principalmente na faixa do UV-B (280 a 320 nanômetros de comprimento de onda), que atinjam a superfície terrestre, podem acarretar sérios prejuízos à saúde do homem e ao meio ambiente em geral.
4. Como prováveis efeitos deletérios à saúde destacam-se: maior incidência de catarata; queimaduras e câncer de pele; prejuízos ao sistema imunológico; redução da camada de gordura, com aumento de infecções fúngicas e bacterianas e envelhecimento precoce da pele pela sua degeneração elástica.
5. Os danos à vegetação também seriam significativos, especialmente à agricultura, com redução da fotossíntese e do crescimento das plantas. Estes prejuízos seriam maiores em relação ao plâncton marinho, com conseqüente aumento nas concentrações de gás carbônico, e, com isto, contribuindo também para outro fenômeno: o efeito estufa.
6. Observações e estudos científicos levados a efeito nas últimas décadas, principalmente pela NASA, constataram um adelgaçamento ou rarefação da Camada de Ozônio, notadamente sobre a Antártida quando da primavera austral, o que acabou sendo chamado de "buraco do ozônio", termo tecnicamente incorreto, mas que dá bem uma idéia à opinião pública sobre a dimensão e gravidade do fenômeno.
7. A teoria aceita é a de que o ozônio da estratosfera estaria sendo eliminado, em grande parte, pelo cloro presente nas substâncias denominadas clorofluorcarbonos (CFC), muito estáveis e que permanecem na atmosfera por dezenas de anos. Estima-se, inclusive, que uma única molécula de CFC teria a capacidade de destruir até cem mil moléculas de ozônio, razão pela qual uma substância de uso relativamente tão restrito concentra tamanho poder de destruição. Substâncias sintéticas coadjuvantes neste processo seriam algumas outras contendo cloro, como o metil clorofórmio, além dos halons e compostos de bromo.
8. Algumas fontes naturais também seriam contribuintes, como algumas substâncias contidas em erupções vulcânicas, ou mesmo nos mares, muito embora se pondere que estas sempre existiram, enquanto que a rarefação da camada seria fato recente. De qualquer forma somente é possível intervir sobre as emissões antrópicas e é isso que vem sendo feito atualmente pela comunidade internacional.
9. Compromissos Internacionais: a Convenção de Viena e o Protocolo de Montreal Por esse motivo, 21 países assinaram em março de 1985, a Convenção de Viena, na qual as partes se comprometem a proteger a saúde humana e o meio ambiente dos efeitos do esgotamento da Camada de Ozônio.
10. As medidas necessárias para concretização desses princípios foram compromissadas no chamado Protocolo de Montreal, assinado em setembro de 1987, e que definiu uma lista de substâncias com potencial de destruição da Camada de Ozônio, bem como prazos para redução de produção e consumo.
11. Desde então, o Protocolo já sofreu duas revisões: em Londres - junho de 1990 - e em Copenhague - novembro de 1992 - nas quais se verificou o aumento da lista das substâncias controladas e redução dos prazos para eliminação de produção e consumo.
12. Em 1996, já são cerca de 160 os países que certificam o Protocolo. Esta questão está focalizada explicitamente na Agenda 21, em seu Capítulo 9, Seção II, Área C, Itens 9.22 a 9.24, que valida os dispositivos acordados na Convenção de Viena e no Protocolo de Montreal em sua forma emendada de Londres.
13. O Brasil é parte do Protocolo desde junho de 1990. Para coordenar a sua implementação, o governo brasileiro constituiu o Grupo de Trabalho Interministerial para Implementação do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio - GTO (Portaria Interministerial nº 929, de 04 de outubro de 1991).

TERCEIRA SEMANA : 16 À 20/02/09
19/02: AULA 5:
1. Na aula 05, continue analisando o problema da poluição urbano-industrial na atmosfera, destacando a questão do buraco da camada de ozônio. Destaque os avanços realizados para a contenção do problema.
2. Comente o problema do efeito estufa. Há um gráfico na Apostila-caderno, utilizado muitas vezes em vestibulares, que mostra a evolução da temperatura média da atmosfera do planeta. Comente com os alunos as polêmicas em torno da questão, especialmente as que se relacionam a questões geopolíticas e econômicas, como o Protocolo de Kyoto. Retorne ao assunto da formação de ilhas de calor, relacionandoo brevemente ao problema do efeito estufa e do Protocolo de Kyoto. Explique a polêmica em torno das questões que se relacionam às mudanças climáticas globais.
3. Retome o assunto do lixo, mostrando a questão sob a perspectiva da sociedade industrial. Analise as dificuldades encontradas para se descartar volumes tão grandes de detritos e mostre o problema do comércio mundial de lixo tóxico, submetido à relação de subordinação dos países pobres aos desenvolvidos industrializados.
4. Se houver tempo, comente os dois casos indicados no Livro e incentive a Leitura Complementar que aborda a polêmica sobre o esgotamento dos recursos naturais.
5. Faça os exercícios de 6 a 8 da Apostila-caderno. Enfatize a importância da leitura indicada na Tarefa Mínima e recomende aos alunos que façam os exercícios da Tarefa Complementar da Aula 3.

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